O CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE
A Terra se comporta como um grande imã ,
estabelecendo um campo magnético no espaço em tomo dela. ( esfera magnetizada)
e de seu campo magnético . O eixo geomagnético, que liga os pólos norte e sul
magnéticos, não coincide com o seu geográfico da Terra, isto é, como o eixo de
rotação. O ângulo formado por esses eixos é de aproximadamente 13º e, assim, o pólo sul magnético esta situado a cerca de 1
300 Km do pólo norte geográfico, em um ponto ao norte da baía de Hudson no
Canadá ( como você deve se lembrar , o pólo magnético da Terra que está situado
próximo ao pólo norte geográfico é m pólo sul magnético).
Durante
muito tempo, os cientistas acreditava que o campo magnético da Terra era criado
por enormes porções de minerais de ferro magnetizado, existentes no interior do
nosso planeta e distribuídas de maneira a criar o grande imã-Terra.
Atualmente,
sabe-se que esta hipótese não pode ser verdadeira, porque toda a matéria
existente no interior da Terra está em temperatura tão elevada que o ferro e o
níquel ali presentes estão no estado liquido, Nestas condições, é impossível
orientar os imãs elementares dessas substancias, que se mantem em uma
distribuição caótica , não dando origem , portanto, a nenhum efeito magnético externo.
Não
há, até a presente data, nenhuma explicação completa e detalhada da origem do
campo magnético terrestre . A teoria mais aceita é a de que este campo seria
criado por enormes correntes elétricas, circulando na parte liquida do interior
da Terra, que é altamente condutora. Tal
teoria explica satisfatoriamente as principais características do campo
terrestre e, também, de campos magnéticos existentes em outros planetas, como Mercúrio
e Júpiter. Entretanto, a fonte de energia necessária para criar e manter essas
correntes é ainda desconhecida, constituindo um tema de pesquisa e interesse permanente.
O que há de mais enigmático sobre o campo magnético de nosso planeta são as
várias inversões de polaridade que ele já experimentou: observações geológicas permitiram
concluir que seu sentido foi invertido cerca de 170 vezes dos últimos 17 milhões
de anos, ou seja, os pólos sul e norte magnéticos trocaram de posições , em
média, a cada 100 00 anos! Para este fato, também ainda não foi possível encontrar
uma explicação adequada.
AURORA
BOREAL E AURORA AUSTRAL
Provavelmente você
já ouviu falar destes belos espetáculos de luz e cores, que podem ser
observados na atmosfera, nas proximidades dos pólos norte e sul da Terra.
As
termos aurora boreal e aurora austral significa respectivamente, “luzes do norte” e “ luzes do sul ” . Estes fenômenos
são conhecidos deste a antiguidade, sendo mencionados na mitologia dos esquimós
e de outros povos que lhes atribuíam origem sobrenatural. Podemos apresentar-se
com variadas formas ( cortinas, arcos , raios etc.) e cores.
A causa das
auroras esta relacionada com o campo magnético da Terra e uma explicação bem elaborada
deste fenômeno só foi possível após o lançamento dos primeiros satélites
artificiais. Instrumentos de observação, colocados nesses satélites, permitiram
concluir que feixe de partículas eletrizadas ( elétrons e prótons), emitidas
pelo Sol, são capturados pelo campo magnéticos terrestre ao passaram nas
proximidades da Terra e descrevem trajetórias espiraladas neste campo. As extensas regiões
em torno da Terra, nas quais estas partículas descrevem as trajetórias espiraladas,
são denominadas cinturões de Van Allen em homenagem ao cientista americano que
verificou a existência de tais regiões. Grande número dessas partículas são
defletidas em direção aos pólos magnéticos da Terra (onde o campo magnético é
mais intenso). Ao atingirem a atmosfera, as partículas colidem principalmente
com a=os átomos e moléculas de oxigênio e nitrogênio, fazendo com que eles
emitem a luz que constitui a aurora, O fenômeno é, pois, semelhante ao que ocorre
em um tubo de TV no qual, como vimos, elétrons acelerado provocam emissão de
luz ao colidirem com as substancias da tela.
Fonte: Luiz, Antônio Máximo Ribeiro da, Beatriz Alvarenga Álvares,
Física vol 3- São Paulo;Scpione,2006
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