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sexta-feira, 17 de abril de 2020

O CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE



O CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE

            A  Terra se comporta como um grande imã , estabelecendo um campo magnético no espaço em tomo dela. ( esfera magnetizada) e de seu campo magnético . O eixo geomagnético, que liga os pólos norte e sul magnéticos, não coincide com o seu geográfico da Terra, isto é, como o eixo de rotação. O ângulo formado por esses eixos é de aproximadamente 13º e, assim,  o pólo sul magnético esta situado a cerca de 1 300 Km do pólo norte geográfico, em um ponto ao norte da baía de Hudson no Canadá ( como você deve se lembrar , o pólo magnético da Terra que está situado próximo ao pólo norte geográfico é m pólo sul magnético).

            Durante muito tempo, os cientistas acreditava que o campo magnético da Terra era criado por enormes porções de minerais de ferro magnetizado, existentes no interior do nosso planeta e distribuídas de maneira a criar o grande imã-Terra.

            Atualmente, sabe-se que esta hipótese não pode ser verdadeira, porque toda a matéria existente no interior da Terra está em temperatura tão elevada que o ferro e o níquel ali presentes estão no estado liquido, Nestas condições, é impossível orientar os imãs elementares dessas substancias, que se mantem em uma distribuição caótica , não dando origem , portanto, a nenhum efeito magnético externo.

            Não há, até a presente data, nenhuma explicação completa e detalhada da origem do campo magnético terrestre . A teoria mais aceita é a de que este campo seria criado por enormes correntes elétricas, circulando na parte liquida do interior da Terra, que é altamente condutora.  Tal teoria explica satisfatoriamente as principais características do campo terrestre e, também, de campos magnéticos existentes em outros planetas, como Mercúrio e Júpiter. Entretanto, a fonte de energia necessária para criar e manter essas correntes é ainda desconhecida, constituindo um tema de pesquisa e interesse permanente. O que há de mais enigmático sobre o campo magnético de nosso planeta são as várias inversões de polaridade que ele já experimentou: observações geológicas permitiram concluir que seu sentido foi invertido cerca de 170 vezes dos últimos 17 milhões de anos, ou seja, os pólos sul e norte magnéticos trocaram de posições , em média, a cada 100 00 anos! Para este fato, também ainda não foi possível encontrar uma explicação adequada.


            AURORA BOREAL E AURORA AUSTRAL
           
            Provavelmente você já ouviu falar destes belos espetáculos de luz e cores, que podem ser observados na atmosfera, nas proximidades dos pólos norte e sul da Terra.

            As termos aurora boreal e aurora austral  significa respectivamente,  “luzes do norte” e “ luzes do sul ” . Estes fenômenos são conhecidos deste a antiguidade, sendo mencionados na mitologia dos esquimós e de outros povos que lhes atribuíam origem sobrenatural. Podemos apresentar-se com variadas formas ( cortinas, arcos , raios etc.)  e cores.
             A causa das auroras esta relacionada com o campo magnético da Terra e uma explicação bem elaborada deste fenômeno só foi possível após o lançamento dos primeiros satélites artificiais. Instrumentos de observação, colocados nesses satélites, permitiram concluir que feixe de partículas eletrizadas ( elétrons e prótons), emitidas pelo Sol, são capturados pelo campo magnéticos terrestre ao passaram nas proximidades da Terra e descrevem trajetórias  espiraladas neste campo. As extensas regiões em torno da Terra, nas quais estas partículas descrevem as trajetórias espiraladas, são denominadas cinturões de Van Allen  em homenagem ao cientista americano que verificou a existência de tais regiões. Grande número dessas partículas são defletidas em direção aos pólos magnéticos da Terra (onde o campo magnético é mais intenso). Ao atingirem a atmosfera, as partículas colidem principalmente com a=os átomos e moléculas de oxigênio e nitrogênio, fazendo com que eles emitem a luz que constitui a aurora, O fenômeno é, pois, semelhante ao que ocorre em um tubo de TV no qual, como vimos, elétrons acelerado provocam emissão de luz ao colidirem com as substancias da tela.
                                   


Fonte: Luiz, Antônio Máximo Ribeiro da, Beatriz Alvarenga Álvares, Física  vol 3- São Paulo;Scpione,2006

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