COMO DE FORMA A IMAGEM EM UM TUBO DE TV
Uma aplicação
importante da força magnética, que atua em uma carga elétrica em movimento, é
encontrada no funcionamento do tubo de imagens de um aparelho de TV. Os tubos
são constituídos essencialmente das seguintes partes:
- um
canhão eletrônico, situado no externo posterior do tubo, que é um dispositivo
que emite um feixe de elétrons, acelerados por uma alta tensão de vários
milhões de volts.
- um par
de bobinas, que criam um campo magnético horizontal, e em outro par, que cria
um campo magnético vertical. O feixe de elétrons passa entre essas bobinas,
sendo então defletido horizontal e verticalmente pelas forças exercidas por
esses campos magnéticos ( quando não há corrente nas bobinas, o feixe atinge o
centro de tela);
- uma
tela, coberta com material fluorescente
, que é atingido pelo feixe de elétrons , após ser defletido pelos campos
magnéticos.
O
impacto dos elétrons contra a tela produz uma pequena mancha luminosa em cada
ponto atingido. Os campos magnéticos das bobinas deflatores mudam
periodicamente de sentido, de modo a fazer o feixe de elétrons percorrer, com
enorme velocidade, toda a tela, de cima para
baixo e da direita para a esquerda ( dizemos que o feixe de elétrons
varre toda a tela ). Quando o aparelho de TV não esta sintonizado e nenhum canal
, esta “ varrendo “ dá origem a um brilho praticamente uniforme na tela.
Ao
sintonizarmos um determinado canal, os sinais captados pela antena modificam a
varredura, fazendo com que certas partes da tela fiquem mais claras ( recebam
mais elétrons) e outras fiquem mais escuras ( recebem menos números de
elétrons) . Com essas gradações de intensidade luminosa sobre a tela, formadas
as imagens em preto e branco, emitidas pelo canal sintonizado.
A
formação das imagem em um aparelho de analisado
em Topos anteriores. ( no qual também se analisou sucintamente a formação
de imagem em cores). Entretanto, nos televisores atuais, este desvio é causado
por campos magnéticos, da maneira que acabamos de descrever.
Fonte: Luiz, Antônio Máximo Ribeiro da, Beatriz Alvarenga
Álvares, Física vol 3- São
Paulo;Scpione,2006
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