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quinta-feira, 7 de maio de 2020

O CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE





O CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE


            A  Terra se comporta como um grande imã , estabelecendo um campo magnético no espaço em tomo dela. ( esfera magnetizada) e de seu campo magnético . O eixo geomagnético, que liga os pólos norte e sul magnéticos, não coincide com o seu geográfico da Terra, isto é, como o eixo de rotação. O ângulo formado por esses eixos é de aproximadamente 13º e, assim,  o pólo sul magnético esta situado a cerca de 1 300 Km do pólo norte geográfico, em um ponto ao norte da baía de Hudson no Canadá ( como você deve se lembrar , o pólo magnético da Terra que está situado próximo ao pólo norte geográfico é m pólo sul magnético).
            Durante muito tempo, os cientistas acreditava que o campo magnético da Terra era criado por enormes porções de minerais de ferro magnetizado, existentes no interior do nosso planeta e distribuídas de maneira a criar o grande imã-Terra.
            Atualmente, sabe-se que esta hipótese não pode ser verdadeira, porque toda a matéria existente no interior da Terra está em temperatura tão elevada que o ferro e o níquel ali presentes estão no estado liquido, Nestas condições, é impossível orientar os imãs elementares dessas substancias, que se mantem em uma distribuição caótica , não dando origem , portanto, a nenhum efeito magnético externo.
            Não há, até a presente data, nenhuma explicação completa e detalhada da origem do campo magnético terrestre . A teoria mais aceita é a de que este campo seria criado por enormes correntes elétricas, circulando na parte liquida do interior da Terra, que é altamente condutora.  Tal teoria explica satisfatoriamente as principais características do campo terrestre e, também, de campos magnéticos existentes em outros planetas, como Mercúrio e Júpiter. Entretanto, a fonte de energia necessária para criar e manter essas correntes é ainda desconhecida, constituindo um tema de pesquisa e interesse permanente. O que há de mais enigmático sobre o campo magnético de nosso planeta são as várias inversões de polaridade que ele já experimentou: observações geológicas permitiram concluir que seu sentido foi invertido cerca de 170 vezes dos últimos 17 milhões de anos, ou seja, os pólos sul e norte magnéticos trocaram de posições , em média, a cada 100 00 anos! Para este fato, também ainda não foi possível encontrar uma explicação adequada.


            AURORA BOREAL E AURORA AUSTRAL
           
            Provavelmente você já ouviu falar destes belos espetáculos de luz e cores, que podem ser observados na atmosfera, nas proximidades dos pólos norte e sul da Terra.
            As termos aurora boreal e aurora austral  significa respectivamente,  “luzes do norte” e “ luzes do sul ” . Estes fenômenos são conhecidos deste a antiguidade, sendo mencionados na mitologia dos esquimós e de outros povos que lhes atribuíam origem sobrenatural. Podemos apresentar-se com variadas formas ( cortinas, arcos , raios etc.)  e cores.
             A causa das auroras esta relacionada com o campo magnético da Terra e uma explicação bem elaborada deste fenômeno só foi possível após o lançamento dos primeiros satélites artificiais. Instrumentos de observação, colocados nesses satélites, permitiram concluir que feixe de partículas eletrizadas ( elétrons e prótons), emitidas pelo Sol, são capturados pelo campo magnéticos terrestre ao passaram nas proximidades da Terra e descrevem trajetórias  espiraladas neste campo. As extensas regiões em torno da Terra, nas quais estas partículas descrevem as trajetórias espiraladas, são denominadas cinturões de Van Allen  em homenagem ao cientista americano que verificou a existência de tais regiões. Grande número dessas partículas são defletidas em direção aos pólos magnéticos da Terra (onde o campo magnético é mais intenso). Ao atingirem a atmosfera, as partículas colidem principalmente com os átomos e moléculas de oxigênio e nitrogênio, fazendo com que eles emitem a luz que constitui a aurora, O fenômeno é, pois, semelhante ao que ocorre em um tubo de TV no qual, como vimos, elétrons acelerado provocam emissão de luz ao colidirem com as substancias da tela.
                                   


WILHELM EDUAR WEBER ( 1804-1891)
                                    Físico alemão que juntamente com o físico Gauss, estudou o magnetismo terrestre. Em 1833 desenvolveu o telegrafo eletromagnético. A unidade de fluxo magnético recebeu o seu nome em virtude dos inúmeros trabalhos que desenvolveu no campo da ciência do magnetismo.




Lei de Faraday ( da Indução Eletromagnética)
                                    Sempre que ocorrer uma variação do fluxo magnético através de um circuito, aparecerá, neste circuito, uma f.e.m., induzida. O valor desta f.e.m., έ , é dado por.


                                                     έ = ΔΦ / Δt




onde ΔΦ é a variação do fluxo observada no intervalo de tempo Δt .
Usinas geradoras da energia elétrica.
                                    As centrais que fornecem energia para os centros consumidores são geralmente de grande porte, gerando potencias elevadíssimas ( milhares de KW), Entretanto seus geradores funcionam, em principio, de maneira idêntica ao alternador que acabamos de analisar.
                                    Conforme o  tipo de energia usada para fazer girar a espira ( ou imã) do gerador, podemos ter, entre outras, as usinas  hidrelétricas, termoelétrica e nuclear –usina hidrelétrica _  nessas usinas, a energia potencial da água armazenada em uma represa se transforma em energia cinética durante sua queda pela pela tubulação. Essa energia é usada para fazer girar uma turbina e seu movimento de rotação pe transmitido dao gerador, produzindo corrente elétrica.
                                    - usina termoelétrica – a energia utilizada nessas usinas  é a térmica , obtida pela combustão de madeira, carvão ou petróleo (óleo combustível ). A energia térmica desprendida na combustão provoca a vaporização da água contida em uma caldeira. Esse vapor, a alta pressão, faz girar uma turbina e essa rotação é transmitida ao gerador.
                                    -  usina nuclear -  as usinas nucelares funcionam da maneira  semelhante a uma usina termoelétrica, mas o calor utilizado para produzir o vapor a alta pressão é proveniente de reação nucleares que ocorre em um reator atômico ( fissões dos núcleos de alguns elementos, como o urânio).
                                    Deve-se  observar que todas essas centrais elétricas funcionam de maneira semelhante , diferindo apenas no tipo de energia que usam para acionar o gerador, a fim obter energia elétrica , Nos casos examinados, tivemos as seguintes transformações:



    energia mecânica
    energia térmica                                   energia elétrica
    energia nuclear




                                    Como a utilização de energia elétrica vem se tornando, a cada dia, mais intensa em vários países, o uso de outras formas de energia tem sido incentivado para acionar as centrais elétricas, Por exemplo: energia eólica ( dos ventos), energia das marés, energia solar, energia geotérmica etc.
                                   



Fonte: Luiz, Antônio Máximo Ribeiro da, Beatriz Alvarenga Álvares, Física  vol 3- São Paulo;Scpione,2006


sexta-feira, 17 de abril de 2020

O CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE



O CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE

            A  Terra se comporta como um grande imã , estabelecendo um campo magnético no espaço em tomo dela. ( esfera magnetizada) e de seu campo magnético . O eixo geomagnético, que liga os pólos norte e sul magnéticos, não coincide com o seu geográfico da Terra, isto é, como o eixo de rotação. O ângulo formado por esses eixos é de aproximadamente 13º e, assim,  o pólo sul magnético esta situado a cerca de 1 300 Km do pólo norte geográfico, em um ponto ao norte da baía de Hudson no Canadá ( como você deve se lembrar , o pólo magnético da Terra que está situado próximo ao pólo norte geográfico é m pólo sul magnético).

            Durante muito tempo, os cientistas acreditava que o campo magnético da Terra era criado por enormes porções de minerais de ferro magnetizado, existentes no interior do nosso planeta e distribuídas de maneira a criar o grande imã-Terra.

            Atualmente, sabe-se que esta hipótese não pode ser verdadeira, porque toda a matéria existente no interior da Terra está em temperatura tão elevada que o ferro e o níquel ali presentes estão no estado liquido, Nestas condições, é impossível orientar os imãs elementares dessas substancias, que se mantem em uma distribuição caótica , não dando origem , portanto, a nenhum efeito magnético externo.

            Não há, até a presente data, nenhuma explicação completa e detalhada da origem do campo magnético terrestre . A teoria mais aceita é a de que este campo seria criado por enormes correntes elétricas, circulando na parte liquida do interior da Terra, que é altamente condutora.  Tal teoria explica satisfatoriamente as principais características do campo terrestre e, também, de campos magnéticos existentes em outros planetas, como Mercúrio e Júpiter. Entretanto, a fonte de energia necessária para criar e manter essas correntes é ainda desconhecida, constituindo um tema de pesquisa e interesse permanente. O que há de mais enigmático sobre o campo magnético de nosso planeta são as várias inversões de polaridade que ele já experimentou: observações geológicas permitiram concluir que seu sentido foi invertido cerca de 170 vezes dos últimos 17 milhões de anos, ou seja, os pólos sul e norte magnéticos trocaram de posições , em média, a cada 100 00 anos! Para este fato, também ainda não foi possível encontrar uma explicação adequada.


            AURORA BOREAL E AURORA AUSTRAL
           
            Provavelmente você já ouviu falar destes belos espetáculos de luz e cores, que podem ser observados na atmosfera, nas proximidades dos pólos norte e sul da Terra.

            As termos aurora boreal e aurora austral  significa respectivamente,  “luzes do norte” e “ luzes do sul ” . Estes fenômenos são conhecidos deste a antiguidade, sendo mencionados na mitologia dos esquimós e de outros povos que lhes atribuíam origem sobrenatural. Podemos apresentar-se com variadas formas ( cortinas, arcos , raios etc.)  e cores.
             A causa das auroras esta relacionada com o campo magnético da Terra e uma explicação bem elaborada deste fenômeno só foi possível após o lançamento dos primeiros satélites artificiais. Instrumentos de observação, colocados nesses satélites, permitiram concluir que feixe de partículas eletrizadas ( elétrons e prótons), emitidas pelo Sol, são capturados pelo campo magnéticos terrestre ao passaram nas proximidades da Terra e descrevem trajetórias  espiraladas neste campo. As extensas regiões em torno da Terra, nas quais estas partículas descrevem as trajetórias espiraladas, são denominadas cinturões de Van Allen  em homenagem ao cientista americano que verificou a existência de tais regiões. Grande número dessas partículas são defletidas em direção aos pólos magnéticos da Terra (onde o campo magnético é mais intenso). Ao atingirem a atmosfera, as partículas colidem principalmente com a=os átomos e moléculas de oxigênio e nitrogênio, fazendo com que eles emitem a luz que constitui a aurora, O fenômeno é, pois, semelhante ao que ocorre em um tubo de TV no qual, como vimos, elétrons acelerado provocam emissão de luz ao colidirem com as substancias da tela.
                                   


Fonte: Luiz, Antônio Máximo Ribeiro da, Beatriz Alvarenga Álvares, Física  vol 3- São Paulo;Scpione,2006

quarta-feira, 15 de abril de 2020

A DESCOBERTA DO ELÉTRON




                                     A DESCOBERTA DO ELÉTRON


            O fato de ser o elétron uma partícula que possui cargas negativas e de ser encontrado na constituição do átomo de qualquer substância,  é amplamente divulgado nos dias atuais, Entretanto , a descoberta do elétron é relativamente recente , tendo resultado dos trabalhos desenvolvidos pelo físico inglês  J.J. Thomson na última década do século XIX, Estes trabalho tivera, origem quando aquele cientista se interessou em pesquisar a natureza e as propriedades de catódicas.

  A DESCOBERTA DOS RAIOS CATÓDICOS

            No século XIX, vários físicos desenvolveram experiências para estuda e a condução de eletricidade através dos gases. Estas experiências eram geralmente realizadas utilizando-se um tudo de vidro, na extremidade do qual eram adaptadas duas placas metálicas. Umas alta voltagem era aplicada a essa placas, sendo denominada cátodo  a placa de potencia mais baixo e  anodo  a placa de potencial mais elevado ( ligado ao pólo positivo). A corrente elétrica que passava através do gás existente no tubo era indicada pelo amperímetro.
                        Procurando estudar a passagem de corrente á medida que o gás no tubo ia sendo rarefeito, o cientista verificou um fato inesperado; mesmo  quando um alto vácuo era alcançado, o amperímetro continuava a indicar a passagem de corrente através do tubo ( apesar de praticamente não existir um meio material entre o catodo e o anodo).

Willian Crookes ( 1832 – 1919)                                                                                                                                   
            Físico e químico inglês, o notável por seus trabalhos com os raios catódicos e pela descoberta do elemento tálio. Tendo herdado uma grande fortuna de seus pais, montou seu próprio laboratório de pesquisas, passando a se dedicar inteiramente á ciência. Em suas pesquisas com raios catódicos  Crookes inventou vários dispositivos para estudar o comportamento desta radiações , mas sua teoria sobre a natureza dos raios mostrou-se incorreta sob vários aspectos. Durante os estudos que o levaram á descoberto do tálio, ele construiu o radiâmetro de Crookes, dispositivo capaz de converter a radiação luminosa em movimento rotatório, que foi utilizado no desenvolvimento de aparelho de mediado de precisão.
            Para estudar este fenômenos, Sir W. Crookes construiu, em 1875, um tubo curvo. Fazendo o vácuo no tubo e aplicando uma diferença de potencial entre o catodo e o anodo, Crookes  observou  que a região do tubo oposta ao catodo, apresentava uma luminescência esverdeada. Ele suspeitou que esta luminescência fosse causada oir algum tipo de radiação que era emitida pelo catodo e, deslocando-se em linha reta, atingia o vidro do tubo um R. Essas radiações, cuja natureza  Crooke não conseguiu determinar , foram denominadas  raios catódicos ( em virtude de serem emitidas pelo catodo).

PROPRIEDADES DOS RAIOS CATÓDICOS


            Para comprovar que os raios catódicos realmente se propagam em linha reta. Crookes realizou uma experiência que se tornou muito conhecida. Colocando em obstáculo com a forma de uma cruz em frente ao catodo, ele verificou que uma sombra desse obstáculo se projetava na parede de vidro no meio da região luminescente. Como este comportamento é muito semelhante ao das radiações luminosas quando formam a sombra de um objeto, vários cientistas passara a suspeitar que os raios catódicos fossem em tipo de onda invisível, porém da mesma natureza que que a luz.
            Entretendo, outras experiências realizadas  também por Crookes mostraram que os raios catódicos são desviados por um campo magnéticos . De fato, ao aproximar um imã de um tudo, ele verificou que a sombra ( e luminescência ) se deslocava sobre a parede de vidro . Como  as ondas luminosas não são desviadas por um campo magnéticos , este resultado fez com que alguns cientistas levantassem a  hipótese de que os raios catódicos poderiam ser constituídos de partículas eletrizadas ( estas, como já se sabia naquela época , são desviadas pela ação de um campo magnéticos ). Observando o sentido do desvio dos raios catódicos , o cientistas concluíram que tais partículas eram eletrizadas negativamente.

AS EXPERIENCIAS  DE J.J. THOMSON


            Durante cerca de 25 anos, nada de  novo surgiu que permitisse decidir definitivamente entre as duas hipóteses: os raios catódicos seriam um tipo de onda semelhante á luz ou um feixe de partículas eletrizadas negativamente?
            Somente em 1897 as experiências realizadas por J.J Thomson esclareceram que os raios catódicos eram realmente constituídos partículas que possuíam carga negativa. A principal evidência a favor desta conclusão foi o fato de  Thomson  ter conseguido verificou que os raios catódicos eram também desviados pela ação de um campo elétrico. Estas partículas foram mais tarde, denominadas elétrons.
            Uma vez conhecida a natureza dos raios catódicos, Thomson procurou determinar algumas propriedades das partículas que constituem estes raios, isto é , algumas propriedades dos  elétrons. Seria importante medir, por exemplo, o valor da carga q e da massa m destas partículas. Não foi possível, entretanto, obter experimentalmente os valores destas grandezas. O que Thomson conseguiu foi medir a razão entre a carga e a massa, isto é, o quociente q/m  para  elétron.
            O que foi usado por Thomson para efetuar esta medida. Não vamos  nos preocupar em descrever a experiência que ele realizou, porque atualmente existem montagem que nos permitem chegar ao mesmo resultado com procedimentos muito mais simples. Analisaremos a seguir um destes métodos mais modernos, que pode ser reproduzido até mesmo em laboratórios de ensino de Física.
           
UMA EXPERIENCIA SIMPLES QUE PERMITE OBTER A RAZÃO CARGA /MASSA DO ELÉTRON

            O esquema de uma montagem que nos permite medir facilmente a razão  q/m para um feixe de elétrons emitidos por um filamento aquecido. Os elétrons, emitidos pelo filamento em virtude do efeito termiônico, são acelerado em direção a uma placa por uma voltagem  aplicada entre esta placa e o filamento. Os elétrons passam, então, através de um orifício da placa e penetram  em uma região onde existe um campo magnético uniforme  β. Sob a ação deste campo , o feixe de elétrons descreve uma semicircunferência . 
            O raio R de este movimento circular pode ser facilmente determinado na experiência, porque os elétrons, ao atingirem a placa, provocam uma luminescência no ponto de impacto. Este conjunto é envolvido por um involucro de vidro, constituindo uma válvula, que é colocada entre suas bobinas criando o campo magnético.
            O raio R da trajetória circula que uma partícula eletrizada descreve em um campo magnético é, como sabemos, dado por

           
                                   R = mv/Bq                            donde                        q/m = v/BR




            Então , para determinar a razão q/m  do elétron, devemos conhecer os valores de  v, B e R. O valor de R é medido diretamente ao aparelho e o valor de B pode ser calculado se conhecemos a corrente que passa nas bolinhas. Para determinar  v, basta lembrar que o trabalho realizado sobre o elétron , entre o filamento e a placa , é igual a qV. Graças a este trabalho, o, elétron adquire uma energia cinética dada por (1/2) mv2. Assim

                           1/2 mv2 = qV                        donde                        


Substituindo este valor de v na expressão de q/m, obtemos:

                                                           q/m = 2V / B2R2

            Como o valor de V pode ser obtido facilmente com o voltímetro, esta expressão nos permite determinar a razão q/m para o elétron. Em uma experiência realizada com este dispositivo, foram obtidos os seguintes valores:
           
                                                          
                                               V= 320           B=1,2 x 10-3 T           R= 5,0 cm

                                   Substituindo estes valores na expressão de q/m , obtém-se

                                                                       q/m = 1,76 x 1011  C/kg

            O ELÉTRON ESTA PRESENTE DO ÁTOMO DE QUALQUER SUBSTANCIA

                        Em suas experiência, Thomson encontrou resultados muito próximo deste que é obtido com montagem mas modernas. Repetindo a experiência com catodos feitos de diferentes materiais, ele obteve sempre o mesmo valor para o quociente q/m, concluindo, então, que todos os materiais emitem a mesma espécie de partículas, Em outras palavras, Thomson chegou á conclusão de que todas as substancias possuem elétrons em sua constituição. Tendo percebido que a massa de um elétron é muito pequena ( apesar de não ter conseguido obter o valor), ele lançou a hipótese de que o átomo não seria indivisível, como se pensava até então. De acordo com sua hipótese , o átomo deveria ser constituído de partículas ainda menores , sendo o elétron uma desta partículas.
            Alguns anos mais tarde, R. Millikan conseguiu determinas experimentalmente a carga do elétron em suas famosa experiências com gotas de óleo. De posse deste valor (q = 1,6 x 10-19 C) e usando o resultado obtido por Thomson ( q/m = 1,76 x 1011 C/kg), foi possível e Millikam calcular o valor da massa do elétron. Sendo
                                   
                                                   
 q/m = 1,76 x 1011 C/kg                      e                                 q= 1,6x10-19 C


ele  obteve



                                  m= 1,6 x 10-19 C/ 1,76 x 1011 C/Kg                               




                                       donde            m= 0,91 x 10-19 Kg




            Ficaram assim determinadas tanto a carga quanto a massa do elétron, uma as partículas fundamentais de constituição da matéria.
            As experiências de J.J.Thomson, que o levaram a descobrir que os raios catódicos são constituídos de partículas negativas – os elétrons – e lhe permitiram medir a razão q/m destas partículas, foram de extrema importância para o desenvolvimento da Física Moderna, Por este motivo, ele recebeu o Prémio Nobel de Física em 1906.





Fonte: Luiz, Antônio Máximo Ribeiro da, Beatriz Alvarenga Álvares, Física  vol 3- São Paulo;Scpione,2006



sexta-feira, 3 de abril de 2020

COMO DE FORMA A IMAGEM EM UM TUBO DE TV





COMO DE FORMA A IMAGEM EM UM TUBO DE TV

            Uma aplicação importante da força magnética, que atua em uma carga elétrica em movimento, é encontrada no funcionamento do tubo de imagens de um aparelho de TV. Os tubos são constituídos essencialmente das seguintes partes:
            - um canhão eletrônico, situado no externo posterior do tubo, que é um dispositivo que emite um feixe de elétrons, acelerados por uma alta tensão de vários milhões de volts.
            - um par de bobinas, que criam um campo magnético horizontal, e em outro par, que cria um campo magnético vertical. O feixe de elétrons passa entre essas bobinas, sendo então defletido horizontal e verticalmente pelas forças exercidas por esses campos magnéticos ( quando não há corrente nas bobinas, o feixe atinge o centro de tela);
            - uma tela, coberta com  material fluorescente , que é atingido pelo feixe de elétrons , após ser defletido pelos campos magnéticos.
            O impacto dos elétrons contra a tela produz uma pequena mancha luminosa em cada ponto atingido. Os campos magnéticos das bobinas deflatores mudam periodicamente de sentido, de modo a fazer o feixe de elétrons percorrer, com enorme velocidade, toda a tela, de cima para  baixo e da direita para a esquerda ( dizemos que o feixe de elétrons varre toda a tela ). Quando o aparelho de TV não esta sintonizado e nenhum canal , esta “ varrendo “ dá origem a um brilho praticamente uniforme na tela.
            Ao sintonizarmos um determinado canal, os sinais captados pela antena modificam a varredura, fazendo com que certas partes da tela fiquem mais claras ( recebam mais elétrons) e outras fiquem mais escuras ( recebem menos números de elétrons) . Com essas gradações de intensidade luminosa sobre a tela, formadas as imagens em preto e branco, emitidas pelo canal sintonizado.
            A formação das imagem em um aparelho de analisado  em Topos anteriores. ( no qual também se analisou sucintamente a formação de imagem em cores). Entretanto, nos televisores atuais, este desvio é causado por campos magnéticos, da maneira que acabamos de descrever.

Fonte: Luiz, Antônio Máximo Ribeiro da, Beatriz Alvarenga Álvares, Física  vol 3- São Paulo;Scpione,2006

quarta-feira, 1 de abril de 2020

A VÁLVULA ELETRÔNICA E O TRANSISTOR





            A  VÁLVULA ELETRÔNICA E O TRANSISTOR

O que e o efeito termoiônico
            Os elétrons livres em um corpo metálico possuem, a qualquer temperatura, um movimento desordenado em virtude de sua agitação térmica ( de modo semelhante ao que ocorre com as moléculas de um gás). Nesta agitação constante, os elétrons que atingem a superfície do metal são atraídos pelos íons positivos da rede cristalina e, à temperatura ambiente, não possuem energia suficiente para vencer esta atração, permanecendo, assim, no corpo do metal. Entretanto, se a temperatura do corpo for aumentada, a agitação térmica dos elétrons aumentará e um grande número deles conseguirá escapar da atração dos íons positivos.  Estes elétrons que escapam do material passa, a formar uma nuvem eletrônica próxima á superfície do corpo.
            Este fenômeno de emissão de elétrons pela superfície de um metal aquecido é denominado  emissão termoiônica  e foi observado , pela primeira vez, pelo inventor americano Thomas Edison . Por este motivo, a emissão termoiônica costuma ser também denominada  efeito Edison.


Thomas Alva Edison ( 1847 –1931)

            Considerado um gênio da tecnologia, registrou cerca de mil patentes elas a da lâmpada de filamento, a do fonógrafo e a de um projetor de cinema. Tendo montado sua  própria indústria, conseguiu economizar um bom capital, tornando-se , assim , um homem rico. Em 1876 abandonou a fábrica, estabelecendo-se um laboratório de pesquisas industriais.  Foi ai que ele criou suas mais importantes invenções. Em 1883, tentando aperfeiçoar a lâmpada de filamento, descobriu acidentalmente o efeito Edison que está descrito neste tópico.
            Edison , por acaso, detectou o fenômeno da emissão termoiônica . Uma placa metálica havia sido introduzida na parte superior de uma lâmpada elétrica comum, situando-se em frente ao filamento metálico. A placa foi ligada ao pólo positivo de uma bateria B  e o filamento, ao pólo negativo da bateria . Como sabemos pela bateria B` ( efeito Joule), emitia uma grande quantidade de elétron que eram atraídos pela placa . Em virtude disto, Edison observou que um a corrente elétrica era estabelecida no circuito da bateria B, sendo indicada pelo amperímetro. Naquela época , nem Edison nem outros cientistas conseguiram um a explicação para o fato observado.

A VÁLVULA DIODO

            O  efeito termoiônico  encontrada a sua mais importante na construção das  válvulas  eletrônicas,  usadas amplamente como você já deve ter visto, em aparelho de rádio, TV etc.
            A mais simples das válvulas é denominada  diodo  (  o nome indicada que ela possui dois eletrodos) e nada mas é do que uma adaptação da lâmpada com a qual Edison descobriu o efeito termoiônico.
            Ela consiste em um cilindro metálico ( o catodo , isto é, o eletrodo negativo) , que é aquecido por meio de um filamento em seu interior , no qual passa uma corrente elétrica ( os dois pinos aos quais se aplica a voltagem que fornece a corrente ao filamento). Este cilindro é envolvido por outro, também metálico, que constitui o anodo da válvula ( eletrodo positivo). Aplicando-se uma voltagem aos pinos A e B, os elétrons que são emitidos, em virtude do efeito termoiônico, pelo catodo aquecido, dirigem-se para o anodo. É necessário que seja feito o vácuo no interior da válvula para permitir este deslocamento dos elétrons.

O DIODO USADO COMO RETIFICADOR DE CORRENTE ALTERNADA.E

            As válvulas diodo, desde a sua invenção, passaram a ser amplamente empregadas em circuito eletrônico porque é possível, com elas, retificar uma corrente alternada. Em outras palavras, as válvulas diodo transformam  uma corrente alternada em corrente contínua. Para entender por que elas são capazes de produzir este efeito, consideremos um circuito no qual a placa P de um diodo foi ligada ao polo positivo de uma bateria e o catodo, ao polo negativo. Nestas condições, os elétrons emitidos pelo catodo aquecido são atraídos pela placa e, então, uma corrente elétrica se estabelece no circuito, sendo acusada pelo amperímetro. Considere, entretanto, que a ligação tenha sido feita P ligada ao polo negativo e ( que continua a ser aquecido) são repelido por P , não havendo, portanto , passagem de corrente e elétrica entre C e P , logo o amperímetro não acusa corrente no circuito. Portanto , a válvula diodo só permite  a passagem de corrente através dela quando P está em um potencial  e mais alto que o de C.  Em outras  palavras, o diodo só permite a passagem de corrente em um determinado sentido, impedindo que a corrente passe em sentido contrário.         
            Suponha, agora, que m gerador de corrente alternada esteja ligado a uma resistência, R.
            A intensidade da corrente que passa em R varia periodicamente de sentido, ou seja, a corrente passa através de R ora em um sentido , ora em sentido contrário. Se uma válvula diodo for introduzida no circuito, ela só permitirá a passagem da corrente no sentido indicado, impedindo que ela circule no sentido contrário. Desta maneira, a intensidade da corrente, depois da introdução da válvula diodo variará.
            Esta corrente é interrompida periodicamente  ( pulsante) e é retificada, isto é, ela está passando no circuito sempre no mesmo sentido. Apesar de retificada, ela ainda não é uma corrente contínua ( constante) , como aquela fornecida por pilhas ou baterias. Entretanto, é possível associar à válvula diodo certos dispositivos ( capacitores) , de modo a obter , no circuito, uma corrente retificada cuja intensidade é praticamente constante apresentando apenas pequenas flutuações no decorrer do tempo.
           
OUTROS TIPOS DE VÁLVULAS 
           
            Com o desenvolvimento da eletrônica, surgiram, além do diodo, diversos tipos de válvulas, destinadas a desempenhar as mais variadas funções. As que mais têm grande utilidade em aparelhos que encontramos frequentemente em nossa vida diária válvula que constitui o tubo de TV.
            Uma válvula, que é denominada tríodo ( porque  tem três eletrodos). Ela nada mais que é do que um diodo na qual foi introduzido um terceiro eletrodo, denominado grade , e geralmente constituído por uma rede metálica.  Esta válvula tem a finalidade de amplificar sinais elétricos, isto é, com o tríodo conseguimos tornar uma pequena voltagem ( ou uma pequena corrente ) muitas vezes maior.
            A válvula que é encontrada nos aparelhos de TV, usada para produzir as imagens sobre a tela . Esta válvula , denominada tubo de TV , ou canhão eletrônico,  é constituída essencialmente das seguintes partes: um filamento aquecido ( catoto) , uma grade , um anodo cilíndrico , dois pares de placas , P1 e P2 , e uma tela fluorescente . Os elétrons emitidos pelo filamento aquecido são acelerados em direção ao anodo por uma diferença de potencial de várias milhares de volts ( cerca de 15 000 V ). Após atravessar o anodo, o feixe de elétrons passa entre as placas P1 e P2  e atinge  a tela, provocando um  que na luminosidade (fluorescência) no ponto de impacto. Entre o par de placas P1 existe um campo elétrico que desvia o feixe para a direita e para a esquerda. Assim, o feixe de elétrons varre a tela totalmente com grande velocidade, fazendo com que ela se apresenta uniformemente iluminada. Obedecendo os sinais que chegam da antena á grade , o feixe de elétrons  adquire maior ou menor intensidade, fazendo com que certas regiões da tela fiquem mais ( ou menos) iluminadas durante a varredura, Este fato dá origem à formação de imagens em preto-e-branco que são na tela.

SEMICONDUTORES TIPO n E p

            É possível que você já tenha ouvido falar que as válvulas eletrônicas estão sendo substituídas por dispositivos muito menores, mas econômicos e mais duráveis, construídos com o auxilio de materiais semicondutores.
            Um semicondutor é uma substancia cuja resistência diminui rapidamente à medida que aumentamos sua temperatura. O silício , como dissemos , é um exemplo típico de material semicondutor.
            Os cientistas verificaram que, adicionando a um semicondutor quantidade muito pequeno de certas substancias (chamadas impurezas), as propriedades elétricas dos semicondutores sofrem consideráveis modificações. Assim, adicionando-se uma pequena quantidade de arsênio a uma amostra de silício, obtém-se um condutor elétrico semelhante a um metal, isto é, a condução elétrica nesta substancia é feita por meio por meio de elétrons livres. Dizemos que um semicondutores como este é o tipo n ( condução feita por cargas negativas). Por outro lado, se uma pequena quantidade de boro é adicionada ao silício puro, verifica-se que ele também conduz eletricidade, mas tudo se passa como se a corrente elétrica fosse constituída pelo movimento de cargas positivas. Por este motivo, dizemos que o silício dopado  com boto é um semicondutor do tipo p ( condução por cargas positivas).

JUNÇÃO  n-p E p-n  USADAS COMO RETIFICADORES

            Suponha que um cristal fosse obtido fazendo-se a junção de um semicondutor  do tipo n com  do tipo outro p. É possível  mostrar que haverá uma troca de cargas elétricas entre eles, fazendo com que, de um lado e de outro da superfície de contato , aprecem cargas positivas e negativas, distribuídas de maneira sequencial e ordenadas.
            Ligando-se uma bateria a um cristal n-p , de modo que o contato do pólo  positivo desta bateria seja feito como o lado n e o do pólo negativo como o lado p , obtemos o circuito. Ao ser estabelecida esta ligação, observa-se um grande aumento das cargas positivas e negativas da junção, este fato impede que a corrente passe através do cristal n-p ( ele se composta como se fosse um material de resistência muito elevada) e , consequentemente , não há corrente no circuito. Entretanto, invertendo-se a polaridade da bateria ( o polo positivo ligado ao lado  p e o negativo ao lado n) haverá uma diminuição considerável das cargas elétricas na junção. Nestas condições, a corrente elétrica pode passar facilmente pelo cristal n-p e o amperímetro acusara a existência uma corrente no circuito.
            Esta analise que acabamos de fazer-nos mostra que um cristal de junção n-p se comporta como uma válvula diodo : deixa a corrente elétrica fluir através dele em um sentido ( de p para n) , mas impede a passagem no sentido contrario ( de n para p). É claro, então, que um cristal n - p, do mesmo modo que uma válvula diodo,  poderá ser usada como retificador de corrente , isto é , ele é um diodo semicondutor, em virtude de não necessitarem de aquecimento, os diodo semicondutores são mais econômico do que as válvulas comuns, não provocam aquecimentos inconvenientes dos aparelhos e começam a funcionar prontamente quando são ligados ( observe que os aparelhos a válvula, ao serem ligados , somente começam a funcionar depois de um certo tempo, necessário para os filamentos se aquecerem) . Além disso, eles apresentam uma série de outras vantagens ( custo , tamanho, durabilidade etc.) que os torna muito mais convenientes do que a válvula de filamento.

O QUE É UM TRANSISTOR

            Não são apenas as válvulas diodo que estão sendo substituídas, com grandes vantagens, por dispositivos construídos á base de semicondutores, Também a  válvula tríodo, que, como dissemos , é usada como o objetivo de amplificar  sinais  elétricos , esta sendo substituída por um cristal constituído  por junções de semicondutores. Em 1948 , três cientista americanos descobriram que um cristal de semicondutores, apresentando duas junções , é capaz de produzir amplificações semelhantes àquelas obtidas com uma válvula tríodo, Estas junções podem ser do tipo n-p-n ou p-n-p . Em qualquer um desses casos  o cristal assim obtido é denominado transistor, constituindo-se , como você já deve ter ouvido falar, em um dos dispositivos mais empregados nos modernos circuitos eletrônicos . Graças ao grande avanço tecnológico possibilitado pelo transistor , seus inventores receberam o Prêmio Nobel de Física em 1956.
            O uso de cristais retificadores ( junção n-p) e de transistores nos circuitos de rádios, televisores, gravadores, computadores etc. permitiu uma redução considerável no tamanho e no peso destes aparelhos. Os antigos rádios a válvula, por exemplo, eram muito maiores do que os modernos rádios transistorizados. Mesmo com válvulas em miniatura, o maior numero de dispositivos que se conseguia  ligar em circuitos eletrônicos correspondia a  densidade média de 1 elemento por cm3 . Com o uso dos cristais semicondutores, ligados em um circuito impresso, conseguiu-se colocar uma média de até 3 elementos por cm3 ( nos circuitos impressos, os fios de ligação são substituídos por conexão metálicas impressas em uma chapa isolante, na qual os elementos são soldados).
            O avanço de eletrônica dez com que a densidade de  elementos ligados em um circuito se tornasse cada vez  maior. Atualmente, com o uso dos modernos circuitos integrados ( vários  elementos, como resistências , transistores etc., agrupados em uma única peça muito pequena), foi possível atingir a fantástica cifra de 30 000 elementos por cm3. Sem este desenvolvimento tecnológico, que teria dimensões tão exageradas que sua construção seria inviável.
            O circuito integrado costuma ser designado, na linguagem dos técnicos em eletrônica, pelo termo chip, palavra de origem inglesa que significa “ pequeno lasca” esta denominação tem sua origem na maneira pela qual se obtém um chip: uma pequena placa ( lasca) é cortada de um cristal de silício e mínimas quantidades de impurezas são colocadas em determinadas posições desta placa. Estas impurezas são dispostas de maneiras a dar origem a diodos, transistores, resistores, e, até mesmo, a capacitores e indutores ( componentes do circuito que serão analisados posteriormente). Observe, então, que os componentes tradicionais dos circuitos são substituídos por seus equivalentes criados na própria placa do chip , tornando possível a miniaturização. Um chip de apenas 1 cm de lado pode conter centenas de milhares de transistores e seu custo é praticamente igual ao de um  único transistor isolado.


            TV EM CORES

            Vimos, nessa secção, como um feixe de elétrons, proveniente de um canhão de eletrônico, varre a tela de um tubo de TV para formar uma imagem em preto e branco.
            Nos aparelhos de TV em cores, o processo de formação da imagem é muito semelhante ao que descrevermos, Entretanto, neste caso são necessário três canhões eletrônicos diferentes, cada um emitindo um feixe de elétrons, os quais atingem simultaneamente uma pequena região da tela.
            Cada feixe atinge um ponto desta pequena região, fazendo com que em deles emita luz vermelha, outro emita luz verde e o terceiro emita luz azul. São usadas essas cores porque, a partir de sua superposição, é possível obter um número muito grande de cores com diversas tonalidades. Se você observar a tela bem  de perto ( ou usando uma lupa), você perceberá que toda ela é coberta por ponto com essas cores,( em alguns aparelho , e lugar dos pontos coloridos , a tela apresenta lista verticais, muito próximas, com aquelas cores). A intensidade da cor emitida por cada ponto ira depender da i intensidade do feixe de elétrons que o atinge . Cada conjunto de três pontos emitira as três cores básicas, em intensidade dosada convenientemente. Observando a tela de um acerta distancia, nossos olhos não distinguem os três pontos separadamente e perceberemos a cor correspondente à superposição das cores que emitem. Desta maneira, é possível reproduzir  aquele  e nome conjunto de colorações que você vê na tela de uma TV em cores .

  


HANS CHISTIAN OERSTED ( 1777 – 1851)

            Físico dinamarquês que em 1809 se tornou professor da Universidade de Copenhague, onde desenvolveu várias pesquisas no campo da Física e da Química. Em um ensaio publicado em 1813 , previu que deveria existir uma ligação entre a Eletricidade e o Magnetismo. Em 1820, durante aula, descobriu que uma agulha magnética é desviada quando colocada nas proximidades de um condutor que conduz uma corrente elétrica, assim confirmando experimentalmente sua previsão. Oersted foi professor e conferencista conceituado,  dedicando-se ainda a escrever alguns artigos sobre filosofia. Em 1824, fundou uma  sociedade para divulgar os conhecimentos cientifico entre o povo.

Fonte: Luiz, Antônio Máximo Ribeiro da, Beatriz Alvarenga Álvares, Física  vol 3- São Paulo;Scpione,2006