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sábado, 9 de fevereiro de 2013

A MASSA DE UM CORPO VARIA COM SUA VELOCIDADE



 MASSA DE UM CORPO VARIA COM SUA VELOCIDADE

                Vimos, ao estudar a 2ª lei de Newton, que a massa de um corpo é uma constante, característica deste corpo. No entanto, uma das equações da Teoria da Relatividade afirma que a massa m  de uma partícula que está se movendo com velocidade v  é dada por.

m =m0 / V 1- v2/c2
onde m0 é a massa de repouso da partícula, isto é, sua massa quando v=0.
                Analisando esta equação, vemos que a massa da partícula é variável, sendo tanto maior quando for a sua velocidade v. Isto significa que, de acordo co as idéias de Einstein, a inércia de uma partícula, ou seja, a “ dificuldade” que a partícula apresenta para ser acelerada é tanto maior quanto mais rapidamente ela estiver se movendo.
               Observe, porém, na relação m =m0 / V 1- v2/c2  , que
Se v for muito menor do que c, teremos v2/c2 praticamente igual a zero e as variações na massa serão imperceptíveis. Nestas condições, temos  m=m0  constante e, então como já havíamos afirmado, quando v é pequeno em relação a c , as leis da Mecânica relativística coincidem com as da Mecânica Clássica.
                Na Mecânica Clássica , na há limitação para o valor da velocidade que um corpo pode adquirir; Já que uma força, atuando em um objeto, provoca nele uma aceleração, sua velocidade poderia crescer indefinidamente, enquanto durasse ação da força.
                Pela Teoria da Relatividade, como vimos, a massa de uma partícula aumenta com a sua velocidade. Então , se a velocidade da partícula atingisse o valor da velocidade da luz (v=c),  a equação   m =m0 /V 1- v2/c2  nos mostra que a massa desta partícula se tornaria infinitamente grande, o que é evidentemente u absurdo. Isto nos leva a concluir que nenhum corpo poderá se mover com uma velocidade igual à ( ou maior do que a ) velocidade da luz. Logo, a velocidade da luz é um limite superior para a velocidade dos corpos materiais.
                Este fato é confirmado experimentalmente nos grandes laboratórios do mundo, onde partículas atômicas são aceleradas alcançando velocidades muito próximas da velocidade da luz, sem se conseguir atingi - lá, por mais poderosos que sejam os dispositivos empregados.




Fonte: Luiz,Antônio Máximo Ribeiro da,Beatriz Alvarenga Álvares, Física 1 vol 1- São Paulo;Scpione,2006



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