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sábado, 30 de julho de 2016

GRAHAM BELL (1847- 1922)

GRAHAM BELL (1847- 1922)


Cientista inglês que viveu muitos anos nos Estado Unidos, trabalhando inicialmente no campo da dicção e correção da fala. Fundou na cidade de Boston, e uma escola para treinamento de professores de surdo sendo, então, designado professor de fisiologia vocal na universidade desta cidade. Desenvolvendo trabalhos o campo da telegrafia, seus estudos culminaram com a invenção do telefone, que ele patenteou  e 1876.

A EXPERIENCA DE YOUNG


T. Young (1773-1829)

            Médico e físico inglês, conhecido, sobretudo pelo fato de  ter conseguido obter interferência com a luz . diz-se que Foi uma criança prodígio , tendo aprendido a Ler aos dois anos de idade e que , aos quatro anos , já havia lido a Bíblia por duas vezes. Enquanto exercia a Medicina, em Londres, conseguiu explicar o fenômeno da acomodação visual e a causa do astigmatismo, passando , então , a se interessar pelo estudo dos fenômenos luminosos.  Foi ele o primeiro a propor que as ondas luminosas deviam ser transversais , e não longitudinais, como pensavam outros cientistas. Além de seus trabalhos no campo da Física, notabilizou-se como egiptólogo, tendo contribuído decisivamente para decifrar a antiga escrita dos egípcios ( hieróglifos).

domingo, 24 de julho de 2016

MODELO MECÂNICA DA REFRAÇÃO DE UMA ONDA


As linhas paralelas representam as cristas de uma onda qualquer ( como uma onda sonora) propagando em um meio A, penetrando em outro meio B ( no qual sua velocidade de propagação é diferente) e voltando a se propagar no meio A.
            Observe que , quando o a onda passa de um meio para outro, ela sofre uma mudança em sua direção de propagação. Esse fenômeno é denominado refreção: dizemos que a onda se refrata ao passar de um meio para outro ( o termo “ refratar” tem origem na palavra latina refractus, que significa “ quebrado “ ou girado para o lado”).
            Podemos entender por que uma onda se refrata analisando um modelo mecânico muito simples:
            -duas pequenas rodas, ligadas por eixo rigido, estão se deslocando em uma superfície lisa (representando uma das cristas de onda se propagando no meio A);
            -um tapete , no qual a velocidade das rodas é menor que na superfície lisa, é colocada em seu caminho,de modo que elas incidam inclinadamente em sua borda a passem a ser deslocar sobre ele ( correspondendo á passagem da onda o meio B);
            - uma das rodas atinge o tapete no ponto C e passa a ser deslocar nele com menor velocidade, percorrendo a distância CD. Nesse mesmo intervalo de tempo, a outra roda está ainda se deslocando na superfície lisa e percorre, então, uma distancia EF maior que  CD. Em virtude disso, vemos claramente que as rodas passam a se deslocar sobre o tapete em uma direção diferente da anterior ( esse fato corresponde à que a onda sofre, ao passar do meio A para o meio B, também em virtude de sua velocidade ter valores diferentes nesses dois meios);
            - quando as rodas passam do tapete para a superfície lisa, ocorre um fenômeno semelhante, mas sentido contrário ao desvio anterior ( correspondendo à passagem da onda novamente para o meio A ).

Fonte: Luiz,Antônio Máximo Ribeiro da,Beatriz Alvarenga Álvares, Física 1 vol 2- São Paulo; Scpione,2006


quarta-feira, 29 de junho de 2016


O pêndulo de Foucault

            Em uma famosa experiência, realizada em 1852 ,o cientista francês Léom Foucault utilizou um pêndulo para demonstrar, de modo convincente, que a Terra está em rotação.
            Para  você entender a experiência do “ pêndulo de Foucault “ que mostra um pêndulo oscilando exatamente no pólo norte da Terra. Sabe-se que um pêndulo ao oscilar livremente, tende a se manter no mesmo plano vertical no qual ele foi posto a oscilar. Foucault percebeu que , em virtude da rotação da Terra, para uma pessoa em repouso em sua superfície, o plano fixo no qual o pêndulo oscila estará aparentemente girando em sentido contrário ao da rotação terrestre – o pêndulo deve ser suspenso de tal maneira que oscile livremente , isto é , que a rotação da Terra não seja transmitida a ele através da suspensão.
            Suponha que o pêndulo seja colocado a oscilar ao  longo de uma BB´ . A pessoa na Terra veria , portanto, essa linha de oscilação do pêndulo girar gradualmente ,de modo que, após algumas horas, ele estaria oscilando ao longo da linha CC´. Depois de 6 horas por exemplo , como a Terra efetuou ¼ de volta em torno de seu eixo ,a pessoa passaria a ver o pêndulo oscilar na direção DD´ ( perpendicularmente à direção inicial BB´). Evidentemente, após 12 horas ( a Terra completou ½ volta de sua rotação completa), o pêndulo estaria oscilando novamente na direção BB´.
            Tendo essas idéias em mente, Foucault construiu um grande pêndulo, com massa aproximadamente igual a 30 kg, sustentado por um fio de aço com cerca de 70 m de comprimento, Esse pêndulo foi suspendo na cúpula do famoso Pantéon de Paris . A altura do saguão desse prédio permitia a instalação de um pêndulo com comprimento tão elevado. Consta que Foucault dirigiu um convite a autoridades e colegas cientistas para “ presenciarem a Terra em rotação” .
            Foi com grande surpresa e admiração que os presentes constataram a alteração no plano de oscilação do pêndulo , no decorrer de algumas horas de observação,

            Modernos museus de ciências em vários países do mundo apresentam réplicas da experiência de Foucault que sempre atraem a atenção dos visitantes.

Heinrich hertz( 1854 1894)

Heinrich hertz( 1854 1894)

            Doutorou-se em Física em  1880 na Universidade de Berlim sendo, mais tarde designado professor de Física na Universidade de Bonn, foi o primeiro cientista que conseguiu produzir e receber ondas de rádio ( ondas eletromagnéticas). Mostrando que elas possuíam as mesmas propriedades da luz. Como conseqüência, ele estabeleceu definitivamente que a luz é uma onda eletromagnética. Em homenagem a hertz, durante muitos anos as ondas de rádio foram denominadas “ ondas hertzianas”.

domingo, 27 de março de 2016

AS IDÉIAS DE NEWTON SOBRE A NATUREZA DA LUZ E AS CORES DOS CORPOS




Embora os trabalhos de Newton relacionados com a Mecânica tenham sido aqueles que lhe deram maior renome, os estudos e teorias que ele elaborou e no campo da ótica foram também muito importantes. Em sua obra , Opticks, publicada em 1704, Newton desenvolveu em estudo bastante amplo sobre os fenômenos luminosos. Duas das idéias defendidas por Newton neste tratado serão apresentadas e comentadas a seguir: sua concepção sobre a natureza da luz e uma teoria das cores dos corpos.

            Deste a Antiguidade alguns filósofos gregos acreditavam que a luz fosse constituída de pequenas partículas, propagando-se em linha reta com velocidade muito grande. Estas idéias prevaleceram durante vários séculos até que, por volta de 1500, Leonardo da Vinci, percebendo a semelhança entre a reflexão da luz e o fenômeno do eco, levantou a hipótese de que a luz, como o som, poderia ser um tipo de movimento ondulatório.



CHRISTIAN HUYGHENS (1629-1695)

Filho de uma rica e importante família holandesa, estudou da Universidade de Leiden, morou vários anos em Paris , sendo membro fundador da Academia de Ciência da França. Astrônomo, matemático e físico , entre seus trabalhos podemos destacar o estabelecimento de teoria ondulatório da luz , uma série de observações astronômicas de Saturno e vários contribuições à Dinâmica do corpos.

            Estas duas concepção sobre a natureza da luz deram origem , no século XVII, a duas grandes correntes do pensamento cientifico: uma delas liderada por Newton , favorável à idéia de que a luz era constituída de partículas (modelo corpuscular da luz) e a outra , tendo à frente o físico holandês C. Huyghens, defendendo a hipótese de que a luz seria uma onda ( modelo ondulatório da luz). Esta divisão de opiniões provocou uma intensa polêmica ente estes dois eminentes cientistas, que se tronou célebre na história da Física, Um esclarecimento para esta disputa só veio a ser  alcançado no século XIX ,  muitos anos após a morte de Huyghens de Newton.

            O MODELO CORPUSCULAR DA LUZ

            Tentando justificar o seu modelo corpuscular, Newton chamou a atenção para o fato de que pequenas esferas, colidindo elasticamente contra uma superfície lisa, são refletidas de tal modo que o ângulo de reflexão ao denominado, é válido  considerar um feixe de luz como constituído por um conjunto de partículas que se refletem elasticamente ao encontrarem uma superfície lisa.

            Para descrever como Newton explicava o fenômeno da refração, consideramos, um feixe luminoso, propagando-se no ar ( meio 1) refrata-se ao penetrar na água ( meio 2), aproximando-se da normal. Segundo Newton, isto ocorre porque as partículas que constituem o feixe , ao se aproximarem da água , seriam solicitadas por um força de atração , que provocaria uma mudança na direção do movimento delas. Portanto, a ação desta força sobre as partículas seria responsável pela refração do feixe luminoso. 

            Observe que, como consequência desta ação, as partículas teriam sue velocidade aumentada ao penetrarem na água, isto é, deve-se ter, v2 > v1. Em outras palavras, de acordo com o modelo corpúsculo de Newton ,a velocidade da luz na água deveria ser maior do que no ar. Naquela época não fói possível verificar se esta conclusão era correta, pois não eram conhecidos métodos capazes de medir a velocidade da luz com precisão suficiente.



OBSERVAÇÕES EXPERIMENTAIS FAVORECEM O MODLO ONDULATÓRIO DA LUZ

            O modelo ondulatório, defendido por Huynghens, também conseguia explicar satisfatoriamente a reflexão e a refração da luz, isto é , como veremos no capítulo seguinte, uma onda qualquer se reflete e se refrata seguindo as mesmas leis de reflexão e da refração luminoso. Assim, as duas teorias sobre a natureza da luz apresentavam-se igualmente válidas e era muito difícil optar por uma delas,

            Entretanto, no início do século XIX, foi possível observar, com a luz, o fenômeno de interferência. Como a interferência é um fenômeno característico do movimento ondulatório, o fato de ser possível observá-lo com feixe luminosos apresenta-se como uma evidência extremamente favorável ao modelo ondulatório. Apesar disso, em virtude do grande prestígio de Newton, o modelo corpuscular continuava a ser aceito por uma significativa parcela da comunidade científica da época.

            Em 1862, um acontecimento importante dava fim a esta disputa que vinha se prolongado por mais de 150 anos, neste ano o físico francês Foucoult conseguiu medir a velocidade da luz na água, verificando que seu valor era menor do que no ar. A teoria corpuscular de Newton, conforme vimos , ao explicar a refração, previa exatamente o contrário. Desta maneira, as idéias de Newton sobre a natureza da luz tiveram de ser definitivamente abandonadas, pois elas levavam a conclusões que estavam em descordo com os resultados experimentais.

           

NEWTON OBSERVA A DISOERSÃO DA LUZ BRANCA

            O primeiro trabalho científico publicado por Newton (EM 1672) apresentava suas idéias sobre a natureza das cores, E interpretação dada por ele, neste trabalho, sobre a dispersão da luz branca a sai teoria sobre as cores dos corpos permanece aceita até os dias atuais, ao contrário do que ocorreu com o seu modelo corpuscular da luz.

            Muito antes de Newton, já era conhecido o fato de que a luz branca, ao atravessar um prisma de vidro, dava origem um feixe colorido. Acreditava-se naquela época , que a luz branca (Provavelmente do Sol) era uma luz  pura e que aparecimento das cores era devido a impureza que o feixe recebia ao atravessar o vidro .

            Trabalhando no polimento de algumas peças de viro para estudo de ótica, Newton conseguiu obter um prisma triangular, interessando-se em realizar a famosa experiência da dispersão da luz branca, sobre a qual ele já tinha ouvido falar. Descreveu , então esta experiência comas seguintes palavras:

            !..tendo escurecido o meu quarto, fiz um pequeno orifício na janela, de modo a deixar penetrar um quantidade conveniente de luz solar.  Coloquei o prisma em frente ao orifício, de maneira que a luz , ao se refratar, incidisse na parede oposta, foi um agradável divertimento observar as intensas e vivas cores ali projetadas...”

            Newton  usou, então , pela primeira vez , a palavra latina spectrum  para denominas este conjunto de cores. Como não estivesse de acordo com a idéia de que as cores são produzidas por impurezas acrescentada à luz branca, ele realizou uma experiência que mostrou ser falsa esta antiga teoria: deixando apenas uma das cores do espectro passa através de um segundo prisma, Newton verificou que este feixes luminoso emergia do prisma sem sofre qualquer alteração. Concluiu , então  que um prisma nada acrescenta a um feixe luminoso que passa através dele.

            Procurando uma explicação adequada para o fenômeno, ele lançou a hipótese de não ser a luz branca uma cor pura , como se pensava até então. Ao contrário , ela seria o resultado da superposição ou mistura de todas as cores do espectro , Ao passar pelo prisma, a luz branca se decompõe porque cada cor se refrata sob um ângulo diferente. Essas idéias de Newton são até hoje consideradas.



            TEORIA DE NEWTON SOBRE AS CORES DOS CORPOS

No mesmo trabalho em que apresentou esta idéia sobre a composição da Luz branca, Newton desenvolveu um estudo sobre as cores dos objetos.

            “ As cores de todos os corpos da natureza são devidas simplesmente ao fato de que ele refletem a luz certa cor em maior quantidade do que as outras.”

            Isto significa, como vimos, que um corpo iluminado com luz banca se apresenta verde, por exemplo, porque ele absorve grande parte das demais cores que constituem a luz branca , refletindo preferencialmente a luz verde.

            A teoria das cores de Newton encontrou violenta oposição por parte de vários cientistas da época, especialmente do fisco inglês R. Hooke. Estas objeções causaram tamanhos dissabores a Newton que ele, para evitar envolver-se em outras polêmicas, resolveu não mais divulgar seus trabalhos. Isto fez com que permanecessem vários anos em quase completo isolamento. Somente catorze anos mais tarde, por insistência de seu amigo E. Halley, Newton decidiu publicar a sua famosa obra Princípios da Matemática da Filosofia Natural. Entretanto, para publicar o seu tratado Opticks,  contendo suas teorias sobre as propriedade da luz, ele aguardou a morte de Hooke. De ato Hooke faleceu em 1703 e esta obra de Newton só veio a ser editada 1704.

Fonte: Luiz, Antônio Máximo Ribeiro da, Beatriz Alvarenga Álvares, Física 1 vol 2- São Paulo; Scpione,2006


sábado, 19 de março de 2016

EQUAÇÃO DOS FABRICANTES DE LENTES



EQUAÇÃO DOS FABRICANTES DE LENTES

            De maneira qualitativa, a influência do meio que envolve a lente no valor de sua distância focal. O estudo quantitativo desta influência e do efeito dos raios de curvatura das superfícies que limitam a lente pode ser feito por meio de uma equação, denominada “ equação dos fabricantes de lentes”  , que será apresentada a seguir .

            Considere uma lente de faces esféricas, de raios , R1 e R2, de índice de refração n2 , envolvida por um meio de índice de refração n1, Usando as leis de refração , é possível mostrar que a distância focal dessa lente é dada pela seguinte equação:

                                    1/f =(n2/n1-1)(1/R1 = 1/R2)



Ela pode ser usada pra determinar a distância focal de qualquer tipo de lente esférica ( bicôncava, plano-convexa, côncavo-convexa etc.), deste que seja dotada a seguinte convenção de sinais.

            O sinal do raio de curvatura R é positivo quando a superfície externa que limita a lente for convexa e, negativa quando ela for côncava.

            Para ilustra  uso dessa equação , resolveremos o seguinte exemplo considere uma lente plano-côncava, de índice de refração n2 =1,5 e cuja face curva tenha raio R= 50 cm, mergulhando em um líquido de índice de refração n1=2,0. Qual é a distância focal desta lente?

            Como a face  curva é côncava devemos , ao usar a fórmula , considerar  o valor de R negativo. Por outro lado, sendo a outra face plana, o seu raio é infinito. Então teremos:

                                    1/f = (1,5/2,0-1)(1/∞-1/50) = (0,75 -1)(0-0,02)

Logo, 1/f = 0,0050 donde f = 200cm

            Observe que, apesar de ter essa lente as extremidades ( os bordos) mais espessas do que sua parte central , ela é convergente( fé positivo). Isto ocorre porque seu índice de refração é menor do que o índice do meio que  a envolve , conforme já havíamos mencionado ao fazer o estudo qualitativo deste assunto.



Fonte: Luiz,Antônio Máximo Ribeiro da,Beatriz Alvarenga Álvares, Física 1 vol 2- São Paulo; Scpione,2006