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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

OUTROS TIPOS DE PILHAS OU BATERIAS



OUTROS TIPOS DE PILHAS OU BATERIAS

            Atualmente há um grande interesse em pesquisas para a obtenção de novos tipos de pilhas ou baterias, em virtude do emprego, cada vez maior destes dispositivos em um número muito grande de aparelhos cujo funcionamento é baseado na energia elétrica. Em circuitos diversos, de relógios rádios, calculadoras, brinquedos etc., como você  saber , as pilhas ou baterias são usadas com enorme frequência . Nos circuitos eletrônicos, geralmente miniaturizados, são necessários pilhas também de pequenas dimensões e em outros usos específicos ( automóvel elétrico , aparelhos portáteis de comunicação etc.) são exigidos tipos específicos de bateiras, capazes de fornecer correntes de maior intensidade e duração . Assim, grandes esforços vêm sendo desenvolvidos pela ciência e pela tecnologia modernas para atender essa grande demanda.
            De maneira geral, as baterias são classificadas em duas categorias: as baterias primarias,  que após seu uso por um certo tempo se descarregam e são descartadas, e as  baterias secundarias,  que podem ser carregadas  algumas vezes, o que as tornas mais econômicas. Ambas fornecem uma energia de preço muito elevado do que  se pode obter nas tomadas de nossas casas, produzida nas grandes usinas e distribuída comercialmente. A energia elétrica obtida por meio de uma pulha primária comum pode custar até cerca de 10 dólares por KWh , enquanto esta mesma quantidade de energia pode ser obtida de uma usina hidrelétrica por apenas 1 centavos de dólar. Apesar disto, a praticidade que as pilhas e baterias propiciam conduz em nosso cotidiano.
            Os tipos de baterias mais usadas universalmente: as pilhas secas e as baterias de automóveis, certamente aquelas que são produzidas industrialmente em maior escala em todo o mundo. Muito outros tipos vêm, entretanto, sendo pesquisados, apresentando características próprias que as tornam adequadas a determinados objetivos. Analisarmos a seguir destes tipos.
            Pilhas alcalinas:  Nestas pilhas , ao contrário do que ocorre com as pilhas secas de zinco-carbono e com as baterias de chumbo, o eletrólito não é ácido, sendo constituído por um por um hidróxido ( álcali) , que apresenta a vantagem de ser menos corrosivo. São encontradas tanto em versão seca, como com eletrólito aquoso, O eletrólito alcalino apresenta geralmente menor resistência elétrica, possibilitando, então, o fornecimento de corrente de maior intensidade  por essas pilhas. Um modelo muito difundido, conhecido como bateria de níquel-cádmio, utiliza eletrodos destes materiais, envolvido em solução de hidróxido de potássio, Sua vantagem é ser bem mais leve e apresentar maior duração do que as baterias de chumbo.  Outro tipo, tendo como eletrodo a prata e o zinco e, ainda, o hidróxido de potássio como eletrólito, é bastante usado por possuir uma levada ralação entre a energia que ela pode fornecer e o seu peso, ou quanto a iluminação que ela deve propiciar é mais importante do que o custo de energia. As pilhas alcalinas secas de mercúrio, apesar de apresenta tem preço elevado em comparação com outros tipos de pilhas secas, são muito empregadas, pois mesmo em versões em forma de pequenos discos ( ou botões) são capazes de sustenta correntes elevadas e de grande duração, relativamente ao se tamanho e peso. São então usadas em aparelhos que requerem estas características, tais como  flasbes  e aparelhos corretivos de audição.  Recomenda-se não abrir este tipo de pilha, pois o óxido de mercúrio que forma em ser funcionamento é altamente tóxico.
            Pilhas solares:  A luz solar que chega à Terra também pode  ser usada para obtenção direta de energia elétrica, por meio de dispositivos denominados  pilhas ou baterias solares . Elas são constituídas com materiais semicondutores, como o silício e o germânio, aos quais já nos referimos.  Conforme, introduzindo pequenas impurezas nestes materiais é possível obter dois tipos de semicondutores. Quando a luz solar ( ou de qualquer outra fonte) atinge essa junção, verifica-se que  ocorre uma separação de cargas , de tal modo que a placa se comporta como o pólo positivo da pilha e  a outra placa, como pólo negativo.  Portanto, enquanto houver indecência de luz, este dispositivo é capaz de fornecer uma corrente a um circuito externo. Como esta corrente apresenta geralmente pequena intensidade, a pilha solar é usada para alimentar certos circuitos eletrônicos, cujo funcionamento demanda pequena quantidade de energia , como calculadoras e relógios de pulso. Em outros usos, nos quais há necessidade de correntes mais intensas, são associadas várias células básicas. Desta maneira, elas são largamente empregadas em satélites artificiais, foguetes sem tripulação e até mesmo para acionar motores, na qual vemos baterias  solares sendo usadas para acionar uma bomba d´água em Mali, na África Ocidental.
            Pilhas nucleares : O funcionamento dessas pilhas tem por base a radioatividade de alguns elementos que emitem elétron espontaneamente ( radiação β, como você provavelmente já ouvi falar). Uma pilha nuclear pode funcionar: o cilindro interno constituído por substancia radioativa, emite elétrons, adquirindo, portanto carga positiva; os elétrons emitidos são captados pelo cilindro metálico externo, o qual fica negativo. Temos , então uma pilha elétrica na qual o pólo positivo é o elemento radioativos e o pólo negativo é o cilindro metálico externo. È possível, com esta pilha , obter uma tensão superior a 10.000 V, mas a corrente que ela é capaz de gerar é extremamente pequena ( apenas alguns microampères ). Até o presente momento, a pilha nuclear não possui nenhum uso  prático ou comercial.
            Muitos tipos de pilhas e baterias vêm sendo pesquisados com objetivo de comunicação em áreas de difícil acesso, em aplicações militares, vôos espaciais etc., quando o preço da energia não é fator determinante, em virtude da dificuldade de sua obtenção a partir de outras fontes.

Fonte: Luiz, Antônio Máximo Ribeiro da, Beatriz Alvarenga Álvares, Física  vol 3- São Paulo;Scpione,2006


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