No século XIX , o físico francês Fizeau conseguiu medir a
velocidade da luz com bastante precisão, fazendo um feixe luminoso percorrer uma
distância relativamente pequena ( cerca de 16 km) sobre a superfície da Terra.
Para isto, ele usou o dispositivo, que lhe permitiu medir o intervalo de tempo
muito pequeno que a luz gastou para
percorrer esta distância.
Fizeau fez um fixe de lua incidir sobre uma lamina de
vidro na qual ele era parcialmente refletido , sendo dirigindo para um espelho
distante M, após passar no intervalo A entre os dentes de uma roda dentada em
rotação. A velocidade desta roda era ajustada de tal maneira que o feixe de
luz, após se refletir em M , voltara
à roda dentada , passando exatamente pelo intervalo B ( consecutivo de A e
ocupando , neste instante , a posição
antes ocupada por A), sendo então recebido pelo observado O. assim , o tempo
que a luz gastava para efetuar o percurso de ida e volta , entre a roda e o
espelho M. era igual ao tempo, t, que a roda gastava para girar de uma ângulo
correspondente à distância entre dois intervalos consecutivos ( arco AB).
Conhecendo o número de rotação que a roda efetua por
segundo e o número de dentes que ela possuía, Fizeau obteve facilmente o valor de t. Como a distância
d entre a roda e o espelho M era conhecido, foi possível obter o valor da
velocidade da luz pela relação c = 2d/t. Em
1849 , Fizeau divulgou os resultados de suas experiências, apresentado o valor c= 3,13X 10 8 m/s.
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