Por outro lado , quando
tratamos com partículas atômicas ou nucleares, que podem adquirir energias de
valores relativamente elevados, estas variações de massa tornam-se significativas
e não podem ser ignoradas.
Consideremos o seguinte exemplo; um núcleo de urânio, ao
ser bombardeado por um nêutron, sofre fissão, isto é, se desintegram dando
origem a um núcleo de bário e um núcleo de criptônio, emitindo ainda 3 nêutrons.
Nesta reação nuclear, verificar-se que a massa total dos produtos ( bário,
criptônio e nêutrons) é inferior à massa inicial da reação ( nêutron e urânio).
A variação de massa ∆m ocorre em virtude de uma enorme quantidade de
energia E liberada na reação, verificando-se que esta
energia é dada exatamente por E= ∆m. c2.
Na fissão de cada átomo de urânio é
liberada uma quantidade de energia de aproximadamente 10-11 J, que é
um valor extremamente elevado em comparação com a energia desprendida em reações
químicas comuns.
Em uma bomba atômica, ocorre uma redução significativa de
massa durante a fissão sucessiva e rápida de um número enorme de átomos de urânio.
Conseguintemente, observa-se a liberação de uma quantidade de energia
extremamente grande, que é responsável pelo tremendo poder de destruição desta
arma. Nos reatores atômicos ocorrem também fissão de átomos de urânio que, no
entanto , se processam sobre controle, tornando possível a utilização da
energia aí liberada para fins de pesquisas científicas, produção de energia
elétrica etc.
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