Sabendo que é necessário exercer forças para quebrar um
objeto sólido qualquer, como, por exemplo, para dividir o lápis. Portanto,
devem existir forças de atração que unem as partes que estão de um lado e do
outro AB. Oposto ao objeto, exemplo
aqui o lápis. Essas forças teriam origem elétrica ou gravitacional?
Já sabemos,
do nosso estudo de Gravitação Universal, que a força gravitacional entre dois
objetos de “tamanho comum” (duas pedras, duas pessoas etc.) é extremamente
pequena. Então, estas forças não poderia ser responsável pela ligação tão forte
existente entre as duas partes do lápis que tentamos quebrar . Na realidade, os
cientistas, ao estudarem essas ligações, chegaram à conclusão de que elas são
devidas às forças elétricas que se manifestam entre as partículas do corpo. No
caso do lápis, portanto, as forças representadas, são forças elétricas que
existem entre as partículas situadas de um lado e de outro da linha AB. Estas partículas, que fazem parte da
estrutura atômica-molecular do material de que é feito o lápis, são eletrizadas.
De
maneira semelhante, as forças que matem unidas as diversas partes do nosso
corpo são, também, de origem elétrica. Esta ideia é ainda válida para as forças
de ligação entre as partículas constituintes de todos os objetos que nos
rodeiam ( de “ tamanha comum”), como as da paredes de uma casa, um cabo de aço,
os diversos tipos de cola etc.
Se consideremos
corpos de massa cada vez maior, as forças gravitacionais entre as diversas
partes do corpo vão se superpondo, tornando-se, então, cada vez mais intensas,
Para certo valor da massa do corpo, elas se tornam tão importantes para manter
a ligação quanto as forças elétricas. Estas situação ocorre para corpos de
dimensões próximas de um pequeno asteroídes ( cerca de 100 km de diâmetro).
Para corpos
de dimensões ainda maiores, como um planeta ou uma estrela, há predominância absoluta
das forças gravitacionais que mantêm a sua coesão ( a colaboração das forças
elétricas para coesão é desprezível) . É em virtude da predominância ora da
força elétricas, ora da força gravitacional, que um corpo sólido de tamanho
comum pode ter uma forma qualquer, enquanto um grande corpo celeste tende a
tomar sempre uma forma esférica.
Fonte: Luiz, Antônio Máximo
Ribeiro da, Beatriz Alvarenga Álvares, Física vol 3- São Paulo;Scpione,2006
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