Uma câmara escura de orifício
, muito simples , consiste de uma caixa fechada, na qual uma das faces laterais
é feita de um papel semitransparente ( papel vegetal ou de seda, por exemplo).
Na face oposta é feito o pequeno orifício, com uma agulha ou alfinete. Com este
dispositivo pode-se obter a imagem de um objeto, usando o fato de que a luz se
propaga em linha reta.
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domingo, 11 de janeiro de 2015
ECLIPSE DO SOL E DA LUA
Quando a Lua passa entre o Sol e a Terra, a Lua sombra é
projetada sobre i,a região da Terra que deixa,então de receber a luz solar.
Como o Sol é uma fonte externa, a sombra da Lua não é bem definida,
apresentando uma região totalmente escura, envolvida por uma penumbra. Para
pessoa situada a região totalmente escura. Temos um eclipse total do Sol ( o
disco solar é totalmente coberto pela Lua). Outra pessoa , situada na região de
penumbra, veria apenas parte do Sol eclipsada pela Lua ( eclipse parcial do
Sol).
VAPOR D’ÁGUA NA ATMOSFERA
O ar atmosférico, como você deve saber, é uma mistura de
alguns gases tais como o oxigênio, o anidrido carbônico e vapor d’água. A
quantidade de vapor d’água existente em um dado volume de ar é um fator
importante para a nossa vida, pois está relacionado com a ocorrência das
chuvas, com o clima em geral e até mesmo com a sensação de conforto que
experimentamos em um determinado ambiente ( o desconforto PE causado tanto por
excesso quanto Poe baixo percentual de vapor na atmosfera). Para caracterizar a
quantidade de vapor existente em uma dada massa de ar define-se a unidade absoluta, ua, da atmosfera , da seguintes maneia: sendo m a massa de vapor presente em um volume
V de ar, temos
ua = m/V
Esta
grandeza é pouco usada, porque os técnicos e cientistas preferem trabalhar com
o conceito de unidade relativa que analisaremos a seguir.
A pressão
atmosférica é a soma das pressões exercidas por todos os gases presente no
ar. A pressão que cada um destes gases
exerce isoladamente é de nominada pressão parcial do gás .
A pressão parcial qe o vapor d’água exerce é , em geral , muito baixa,
estando situada em torno de alguns milímetro de Hg.
È fácil perceber
que, para uma dada temperatura, a pressa parcial do vapor d’água não pode ser
maior do que a sua pressão de vapor ,pois , como vimos nessas condições o vapor
se condensaria. Quando a pressão parcial se iguala á pressão de vapor (ele está
prestes a se condensar), dizemos que o vapor esta saturando e, quando ela é inferior a este valor, o vapor
é denominado vapor seco ou saturado. A unidade relativa, ua
do ar PE definida da seguinte
maneira:
Pressão parcial do vapor d’água
ur =
_____________________________________________
pressão de
vapor d’água na mesma temperatura
Vejamos um
exemplo suponhamos que em um ambiente, á temperatura de 20°C, a pressão parcial
do vapor d’água fosse de 10 mmHg. A pressão de vapor d’água é de 17,5 mmHg (
isto é , o vapor estaria saturado se um pressão tivesse este valor). Então,e
umidade relativa do ambiente seria:
ur
= 10/17,5 = 0,57
Usualmente o
valor de ur é representado sob forma percentual, isto é
ur = 100x0,57 ou ur = 57%
Evidentemente,se
o vapor no ambiente estivesse saturado, sua umidade relativa seria ur
= 100% e se não houvesse vapor
presente na atmosfera teríamos ur = 0 . Nesta última situação
a velocidade de evaporação de água colocada em um recipiente aberto seria muito
alta e no primeiro caso ( ur =
100%) á água não se evaporaria.
Pressão de vapor da água
Temperatura (°C) Pressão de vapor (mmHg)
0 4,6
5 6,5
10 8,9
15 12,6
20 17,5
40 55,1
60 150
100 760
120 1490
140 2710
domingo, 4 de janeiro de 2015
CRISTAIS LÍQUIDOS – MATERIAIS DE ESTRUTURA POUCO COMUM
Os cristais líquidos são substancias cujas moléculas se escoam, uma
sobre as outras , como ocorre nos líquidos, mas que em certas situações, mantêm
uma estrutura organizada como os cristais. Estes fato, apresentando-se como uma
certa contradição, costuma ocorre na própria natureza. Os cristais líquidos
apresentam esta característica dual , possuindo, porém, propriedades
bem-definidas.
Há pouco
menos de 100 anos um fato estranho foi observado com o benzoato de colesterol:
ao ser aquecido e fundir-se ,a 135° C, observou-se e um líquido viscoso e turvo.
Ao atingir 178° C, esse líquido tornou-se transparente e perdia a viscosidade.
Ao se resfriar, as mesmas duas fases eram observadas até que a substância se
solidificasse. Esta constatação permaneceu, durante muito tempo, como uma
curiosidade de laboratório. Entretanto, um conhecimento mais profundo da
estrutura de substâncias como o
colesterol permitiu perceber que elas possuíam propriedades interessantes,
que poderiam ser usadas em novas e úteis aplicações. As forças moleculares que
mantém suas estruturas são muito fracas sendo, então, facilmente afetada por
campos eletromagnéticos, tensões mecânicas e temperaturas aplicadas ao
material. Esses conhecimentos só se fizeram possível recentemente ( década de
40 e 50).
Hoje em dia,
são conhecidas centenas de materiais orgânicos sólidos, naturais ou produzidos
sinteticamente, que, ao se fundirem, apresentam duas ou mais fases
intermediárias. Essas sã chamadas fases
mesomórficas e as substâncias que as apresentam são denominadas cristais mesomórficas ou cristais líquidos.
Todas as
substâncias que apresentam estas fases possuem moléculas em forma de um bastão
alongado, que tendem a se colocar paralelamente entre si ( sendo a espessura de
cada bastão de uma ou duas moléculas apenas) m formando camadas nas quais as
moléculas podem apresentar-se ordenada ou desordenadamente . A agitação térmica
tende a desorientar as moléculas e, assim, a estrutura real que o cristal
líquido apresenta irá depender do equilíbrio entre a tendência à desordem,
provocada por aquela agitação. A baixas temperaturas predomina a ordenação pois
a agitação térmica é pequena e o material apresenta estrutura cristalina.
Quando a temperatura cresce ( ou uma voltagem é aplicada ao cristal), as
moléculas tendem à desordem, aproximando-se da estrutura líquida . Enquanto
esta mudança ocorre, varias fases intermediárias são percebidas nos cristais
líquidos, ao contrário do que ocorre com as substâncias comuns ( como a água
por exemplo) que passam bruscamente da fase sólida para a líquida.
Aplicações dos cristais
líquidos
Alguns cristais líquidos podem ter sua estrutura cristalina perturbada
por pequenas variações de temperatura, levando-os, por exemplo, a mudar sensivelmente
de cor. Esta propriedade é aproveitada na construção de termômetros de cristais
líquidos, podendo-se encontrar outros objetos feitos com materiais dessa
natureza. Atualmente, até tecidos costumam ser confeccionados com este
material. Eis alguns desses materiais:
-suportes de corpo:
possuem uma camada de cristal líquido sensível temperatura, apenas com o objetivo
de torná-la agradável à vista do usuário, em virtude da variedade de cores que
pode apresentar. Isto pode ser facilmente percebido aquecendo-o ( com a própria
mão_ e resfriando-o( colocando sobre ele um copo com bebida gelada)
- termômetros de
cristais líquido: são construídos com um conjunto de pequenas lâminas deste
material, cada um adquirindo determinada cor, quando sua temperatura atinge um certo valor. Isto corre porque, ao
atingir aquela temperatura, a estrutura a lâmina é alterada levando-a ao
receber a luz branca, a refletir uma dada cor e a absorver as demais
apresentando-se , portanto, com a cor reletiva, Em outra temperatura, a
estrutura do material é tal que ele absorve toda a luz recebida, apresentado-se
praticamente preto. Tende obter um termômetro deste tipo e verifique este fatos
( costumam ser encontrados em lojas especializadas em materiais para aquários).
- cartão ( ou anel)
medidor de estresse: contém um pequeno retângulo de cristal líquido ( no
anel, a pedra é feita com este material) estão apresentados como capazes de
indicar o estresse ( tensão psíquica) de uma pessoa, em determinado momento.
Segundo as instruções contidas no cartão, a pessoa deverá colocar seu polegar
sobre o retângulo mencionado, deixando-o ali alguns segundos. Ainda no cartão
há uma relação de possíveis estados a serem identificados, de acordo com a cor
apresentada pelo retângulo de cristal líquido, quando a pessoa retia seu
polegar. Você percebe a farsa no uso desse cartão? A cor apresentada pelo
cristal líquido irá depender exclusivamente da temperatura da mão da pessoa. Em
dia muito frio, toda pessoa mal agasalhada se apresenta estressada!? E bastaria
esfregar bastante as mãos para que seu estado de tensão desaparecesse!
- display de cristal
líquido ( LCD – liquid crystal display)
: este tipo demonstrador
vem sendo usado no lugar de LED (light
emitting díade), comum em aparelho digitais, cujo uso é feito com ligação a
uma tomada. O LCD funciona com potência muito inferior ao LED ( cerca de 1 000
vezes menor) .Sendo seu uso mai econômico, é mais adequado para aparelho
portáteis, que utilizam pequenas pilhas ou baterias, pois permite maior duração
dessas fontes. É usado como frequência em relógios de pulso, calculadoras de bolso
etc.
Para
discriminar se um display de qualquer aparelho é de tipo LCD ou LED, basta
observá-lo através de um polaroide. Girando o polaroide, se para uma dada
inclinação do display os dígitos não puderem se vistos, trata de um LCD. Se for
um LED não haverá alteração na
luminosidade dos dígitos.
- televisão colorida: há tentativas, que ainda não
alcançaram completo êxito, de usar os cristais líquidos na confecção de telas
de aparelhos de TV. Aproveitando as propriedades destes materiais utilizados
nos exemplos já descritos ( efeitos de cores sob variação de temperatura e desvio
do pano de polarização da luz por aplicação de pequenas variações voltagem).
Estes aparelhos evitariam a necessidade de uso dos turbos de raios catódicos
para desviar os feixes de elétrons, tornando o aparelho mais compacto pois sua espessura
poderia ser muito reduzida.
Por enquanto
os fabricantes de pequenas dimensões, mas alguns problemas técnicos de nitidez
da imagem e outros ainda não foram resolvidos.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
ENTROPIA – INDISPONIBILIDADE DA ENERGIA
Entropia –
Indisponibilidade da energia.
Irreversibilidade e
desordem em um processo natural
Suponha que certa
massa de água seja misturada com uma porção de água fria. Como sabemos, este
sistema, resultante da mistura, termina por alcançar uma temperatura de
equilíbrio, que tem o mesmo valor em qualquer ponto sistema.
Evidentemente,
antes de se efetuada a mistura, teria sido possível fazer uma máquina térmica
operar usando as massas de água mencionadas como fonte quente e fria desta
máquina. Isto é , a energia que foi transferida da massa quente para a fria
poderia ter sido usada para a a realização de um trabalho ( energia útil).
Entretanto, após a mistura, sendo atingida a uniformidade da temperatura do
sistema, embora não tenho havido desaparecimento da energia, não é mais
possível convertê-la em trabalho. Vemos, então, que uma parte de energia do
sistema tornou-se indisponível. Em outras palavras não podemos usá-la de forma
útil.
Para que aquela parte de energia continuasse disponível para a realização de trabalho, seria necessário que
o sistema ( suposto isolado)voltasse espontaneamente ás condições iniciais ,
isto é , a mistura se separasse nas duas porções quente e fria primitivas, ou
seja , o processo que levou à homogeneização da temperatura è irreversível.
Outro
maneira de analisar este processo consiste em observar que o sistema
inicialmente encontrava-se em condições mas organizada, isto é de maior ordem ,
com as moléculas de maior energia cinética média ( água quente) separadas das
moléculas de menor energia cinética( água fria). Depois que ocorre a mistura, o
sistema torna-se mais desordenado, com as moléculas distribuídas aleatoriamente,
havendo uma uniformidade da temperatura.
OUTROS EXEMPLOS.
Esta irreversibilidade
do processo que acabamos de analisar e o aumento da desordem do sistema, que conduzem
à indisponibilidade de parte de sua energia, é uma característica de qualquer
processo que ocorre na natureza. Por exemplo: um bloco deslizando sobre uma
superfície horizontal com atrito, como sabemos, acaba parando e sua energia é
toda dissipada em forma de energia térmica do própria bloco e da superfície.
Este processo também é irreversível, pois a energia térmica não poderia, espontaneamente
voltar a aparecer como energia cinética do bloco como um todo, colocando-o em movimento.
Isto é, a energia cinética do bloco como um todo ( ordenada microscopicamente)
se distribui, desorganizando-se,em energia cinética das partículas que constituem
o sistema ( energia térmica). Também neste caso , a energia cinética do bloco que poderia ter
sido utilizada para realizar um trabalho útil, agora, sob a forma de energia térmica cinética, perdeu
sua capacidade de realizar trabalho, isto é , perdeu sua disponibilidade.
De maneira
geral, ao analisarmos qualquer processo que ocorra na natureza iremos chegar às
conclusões (Quando o recipiente é agitado, as bolas diferentes se misturam,
este processo conduz a um aumento da desordem do sistema e a continuidade da
agitação não levaria o sistema de volta às condições iniciais). Assim, enquanto
você caminha, estuda, cresce, se alimenta, dorme, ascende uma lâmpada ou
passeia de automóvel, uma certa quantidade de energia estará continuamente
tornando-se indisponível para a realização de trabalho, embora a energia total
não tenha sido alterada. Costuma-se dizer que a energia se degrada ao se
transformar em energia térmica.
Entropia
Para expressar quantitativamente essas características dos processos irreversíveis,
o físico R. Clausius, por volta de 1860, introduziu uma nova grandeza,
denominada entropia. Esta grandeza, que é usualmente representada pela letra S,
teria um valor que varia quando o sistema passa de um estado para outro. Esta
variação, ΔS, é exatamente o que é
importante conhecer e não o valor S da entropia em cada estado pelo qual o sistema
passa ( de maneira semelhante ao que ocorre com a energia potencial, da qual só
nos interessa a variação).
Para um
sistema que sofre uma transformação isotérmica, em uma temperatura absoluta T , absorvendo ou rejeitando uma
quantidade de calor ΔQ, a variação da entropia do sistema é dada por :
ΔS
= ΔQ / T ou Sf - Si = ΔQ/ T
Foi convencionado
que quando o sistema recebe calor temos ΔQ > 0 e consequentemente temos ,
também ΔS > 0 seja, a entropia do
sistema aumenta. Se o sistema rejeita calor, temos ΔQ< 0 e
ΔS < 0 ( a entropia do sistema diminui).
Por exemplo
, se uma gás sofre uma expansão isotérmica, na temperatura T= 300 K, absorvendo
uma quantidade de calor ΔQ = 900 J, a variação de sua entropia seria de
ΔS=
ΔQ/ T = 900/300 ou ΔS = 3,0 J/K
Isto é , a entropia do
gás aumentou de 3,0 J/K. Se aquela quantidade de calor tivesse sido retirada do
gás, teríamos ΔS = -3,0 J/K, o que significa que a sua entropia teria diminuído
de 3,0 J/K.
Princípio de aumento da
entropia
Consideremos um sistema que sofra um processo irreversível qualquer.
Neste processo, em geral m este sistema interage com a vizinhança e ambos
sofrerão variações de entropia. Seja ΔS,
a variação da entropia do sistema e ΔSv
a da vizinhança. A variação total
de entropia, ΔSp ocorrida no
processo seria evidentemente
ΔSt
= ΔSs + ΔSv
Observando
os fenômenos que ocorrem na natureza ( fenômenos irreversível)m foi possível
concluir que nesses processo a entropia total sempre aumenta , isto é temos seguramente ΔSt >0. Portanto, a entropia ,
ao contrário de outras grandezas, tais como a energia , o momentum etc. não se
caracteriza por uma lei de conservação, mas por um principio de aumento,
denominado Principio de Aumento da Entropia.
A “ morte térmica “ do
universo
Qual seria o significado do aumento de entropia que acompanha todo e
qualquer processo que ocorre na natureza?
O próprio
Clausius já havia mostrado que este aumento de entropia está relacionado com
o aumento da desordem do sistema e com a
perda da oportunidade de converter energia em trabalho. De fato, é possível
mostrar que, quanto maior for o aumento total de entropia ΔSp que ocorrer em um processo, maior é a
quantidade de energia ΔE que se torna indisponível
para ser convertida em energia útil , embora a energia total envolvida no
processo permaneça constante. Portanto, como havíamos dito, a entropia é uma grandeza
apropriada para caracterizar o grau de desordem e de degradação da energia
envolvidos nos processos irreversíveis e podemos destacar.
A tendência
de todos os processos naturais, tais como fluxo de calor, mistura, difusão etc.
é de acarretar uma uniformidade de temperatura, pressão, composição etc. em
todos os pontos dos sistemas que participam dos processos. Em cada um desses
processos há um aumento de entropia e um aumento na indisponibilidade da
energia. Podemos, então, visualizar um momento, em uma futura distante, no qual
todo ao universo terá atingido um não
tenha havido nenhuma alteração no valor da energia total do universo, todos os
processos físico, químicos e biológicos terão cessado. Este fim para o qual
parecemos caminhar é comumente como a morte
térmica do universo
Estas ideias
, que pareciam ser uma consequência inevitável do estabelecimento das leis da termodinâmica,
deste quando foram estabelecida têm despertado grande interesse, até mesmo
popular ,e já foram usadas como tema em diversas obras literárias.
Fonte: Luiz,Antônio
Máximo Ribeiro da,Beatriz Alvarenga Álvares, Física 1 vol 2- São
Paulo;Scpione,2006
SADI CARNOT (1796-1832)
SADI CARNOT (1796-1832)
Físico e engenheiro do exército francês, mais conhecido por seu estudo
sobre as condições ideais para a produção de energia mecânica, a partir do
calor, nas máquinas térmicas, Apesar de importância deste estudo no desenvolvimento
da ciência da Termodinâmica, ele foi inicialmente ignorado, talvez em virtude
de liderança da Inglaterra na tecnologia das máquinas a vapor. Não era, portanto,
esperado que um trabalho deste culto surgisse da França. Trabalhando com as
ideias da teoria do calórico. Carnot comparava o funcionamento de uma máquina
térmica, que está relacionado com a “queda” de calor da fonte quente para a fonte
fria, ao trabalho que é realizado pela água ao cair entre pontos de alturas
diferentes, Embora essas ideias estejam atualmente ultrapassadas, muitos dos
resultados obtidos através delas são validos ainda hoje, sobretudo sua previsão
de que o rendimento de uma máquina ideal depende apenas das temperaturas da
fonte quente e da fonte fria, não sendo influenciado para substância ( vapor ou
outro fluido qualquer) usada no mecanismo. O reconhecimento deste grande trabalho
ocorreu quando Clausius, na Alemanha, e Kelvin, na Inglaterra, desenvolveram a
moderna teoria da Termodinâmica, Incorporando nela as ideias de Carnot. Interessado na melhoria, da
educação pública, Sadi Carnot ainda jovem, aos 36 anos de idade, durante uma
epidemia de cólera em Paris.
sábado, 13 de setembro de 2014
A 2ª LEI DA TERMODINÂMICA
Podemos concluir que, se Q2=0, isto é , se a máquina
térmica, ao realizar um ciclo, não rejeitasse nenhum calor para a fonte fria, seu
rendimento seria R = 1 ( ou R =
100%). Portando, ima máquina como esta transformaria em trabalho todo o calor
absorvido da fonte quente.
Entretanto,
observando o comportamento das máquinas térmicas durante muito anos, os
cientistas perceberam que é impossível construir uma máquina como esta ( com R
= 100%). Em outras palavras, qualquer dispositivo existente na natureza. Ao efetuar
um ciclo que ele absorve de uma fonte quente. Para completar o ciclo, o dispositivo
deverá sempre rejeitar parte do calor absorvido para uma fonte fria, isto é,
tem-se sempre, em qualquer máquina térmica, Q2#0.
Esta
conclusão constitui uma das leis fundamentais da natureza denominada 2ª lei da Termodinâmica, que foi
enunciada por Kelvin, da seguinte maneira.
É
IMPOSSÍVEL CONSTRUIR UMA MÁQUINA TÉRMICA QUE OPERANDO EM CICLO , TRANSFORME EM
TRABALHO TODO O CALOR E ELA FORNECIDO.
Desta
maneira, o rendimento de qualquer máquina térmica é inferior a 100%. Na
realidade, os rendimentos das máquinas térmicas mais comumente usadas estão
situados muito abaixo deste limite. Por exemplo: nas locomotivas a vapor o
rendimento é cerca de apenas 10% , nos motores a gasolina nunca ultrapassa 30%
e nos motores a diesel , que estão entre as máquinas mais eficientes, o
rendimento situa-se em torno de 40%.
Fonte: Luiz,Antônio
Máximo Ribeiro da,Beatriz Alvarenga Álvares, Física 1 vol 2- São
Paulo; Scpione,2006
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