Podemos concluir que, se Q2=0, isto é , se a máquina
térmica, ao realizar um ciclo, não rejeitasse nenhum calor para a fonte fria, seu
rendimento seria R = 1 ( ou R =
100%). Portando, ima máquina como esta transformaria em trabalho todo o calor
absorvido da fonte quente.
Entretanto,
observando o comportamento das máquinas térmicas durante muito anos, os
cientistas perceberam que é impossível construir uma máquina como esta ( com R
= 100%). Em outras palavras, qualquer dispositivo existente na natureza. Ao efetuar
um ciclo que ele absorve de uma fonte quente. Para completar o ciclo, o dispositivo
deverá sempre rejeitar parte do calor absorvido para uma fonte fria, isto é,
tem-se sempre, em qualquer máquina térmica, Q2#0.
Esta
conclusão constitui uma das leis fundamentais da natureza denominada 2ª lei da Termodinâmica, que foi
enunciada por Kelvin, da seguinte maneira.
É
IMPOSSÍVEL CONSTRUIR UMA MÁQUINA TÉRMICA QUE OPERANDO EM CICLO , TRANSFORME EM
TRABALHO TODO O CALOR E ELA FORNECIDO.
Desta
maneira, o rendimento de qualquer máquina térmica é inferior a 100%. Na
realidade, os rendimentos das máquinas térmicas mais comumente usadas estão
situados muito abaixo deste limite. Por exemplo: nas locomotivas a vapor o
rendimento é cerca de apenas 10% , nos motores a gasolina nunca ultrapassa 30%
e nos motores a diesel , que estão entre as máquinas mais eficientes, o
rendimento situa-se em torno de 40%.
Fonte: Luiz,Antônio
Máximo Ribeiro da,Beatriz Alvarenga Álvares, Física 1 vol 2- São
Paulo; Scpione,2006