TRANSMISSÃO
E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÈTRICA
USINA GERADORA DE ENERGIA ELETRICA
Sabemos que a energia elétrica utilizada
em nossas casas, nas indústrias etc. ,chega até nós por meio de uma corrente
alternada. Essa corrente é produzida nas grandes centrais elétricas por
geradores que funcionam de maneira semelhante.
Estes geradores nada mais são do
que dispositivos que transformam uma forma de qualquer de energia em energia elétrica.
Em um usina hidrelétrica por
exemplo a energia mecânica da
queda-d´água é aproveitada para colocar o gerador em rotação e , portanto,
nesta usina temos a transformação de energia mecânica em energia elétrica. Nas
usinas termoelétricas, o gerador é acionado pelo vapor d´água que sai de uma
caldeira aquecida. Para aquecer esta
caldeira, utiliza-se o calor produzido na combustão de óleo ou carvão e,
assim , nesta usina, termos a transformação de energia térmica em energia
elétrica, as usinas nucleares funcionam da mesma maneira que uma usina termoelétrica,
com a usina diferença de que o calor utilizado para produzir o vapor que aciona
o gerador é obtido por meio de reações nucleares que se desenvolvem em um
reator atômico . Portanto, nestas usinas, temos a transformação de energia
nuclear em energia elétrica.
POR QUE A TRANSMISSÃO DA ENERGIA ELETRIA É FEITA COM ALTA VOLTAGEM
Qualquer que seja o tipo de usina
escolhido produção de energia elétrica, em qualquer parte do mundo, ela será
sempre construída para gerar corrente alternada. Procuraremos mostrar, a
seguir, o motivo desta escolha, isto é, por que não se usa a corrente continua
para distribuir a energia elétrica produzida nas grandes usinas de qualquer
país.
O motivo preponderante desta
escolha esta relacionada com as perdas de energia, por efeito Joule, que
ocorrem nos fios que transportam a corrente elétrica a longas distancias. Para
analisar este fato, na qual um gerador produz corrente elétrica, u é transformada
pelo fios, para ser utilizada na rede elétrica de um residência. Sendo VAB a voltagem entre os pólos do gerador e i a corrente entre nos fios, a potencia
fornecia pelo gerador é P1 = iVAB.
Mas, sendo r a resistência total dos fios transportadores , a potencia
desenvolvida nestes fios sob a forma de calor ( efeito Joule) será P2
= r i2 .Assim, a potencia P,
que é recebida na residência, será
P = P1- P2 OU
P = iVAB – r i2
É evidente que a perda por efeito
Joule nos fios (P2 = r i2)
deve ser a menor possível, Para isso,
deveríamos procurar diminuir os valor de r
e de i. O valor de r só pode ser diminuído se for aumentada
a área da secção reta dos fios, isto é
usando-se fios mais grossos. Entretanto, existe um limite para este
procedimento, pois cabos muito grosso, além de terem custo elevado tronariam a
rede de transmissão extremamente pesada. Assim
solução mais adequada é procurar reduzir a valor da corrente i a ser transmitida, Como a potencia P1 = iVAB , fornecida
pelo gerador não pode sofrer alteração,
se o valor de i for reduzido o valor
da corrente i a ser transmitida. Como
a potencia P1 = iVAB,
fornecida pelo gerado, não pode sofre alteração, se o valor de i for reduzida, teremos de aumentar o
valor de VAB de ,modo a
manter inalterado o valor desta potencia, Concluirmos assim quem para reduzir
as perdas por aquecimento nos fios transportados e alta voltagem.
Esta é exatamente a solução adotada
pelo engenheiros eletricistas ao projetarem as linhas de transmissão. O valor
da alta voltagem em cada caso depende da potencia a ser transmitida e da
distancia entre a usina e a usina e o local de consumo. Assim, são usadas
voltagens de 100 000 V, 250 000 V, 480 000 V etc. e, atualmente, já são
projetadas transmissões com até 1 000 000 V, Não é possível, entretanto, elevar
indefinidamente o valor destas altas voltagens, porque acima de certos valores
o ar em volta do fio torna-se condutor, permitindo o escoamento de
eletricidade, o que constituiria outra forma de perda de potencia.
A
VOLTAGEM ALTERNADA PODE SER FACILMENTE ELEVADA OU REDUZIDA
As
altas voltagens necessárias para a transmissão de energia elétrica não podem
ser fornecidas diretamente por um gerador, seja de corrente alternada, seja de corrente contínua.
De fato, os maiores geradores das grandes usinas fornecem voltagem em torno de
10 000 V. Então, torne-se necessário, para a transmissão, elevar
consideravelmente os valores das voltagens fornecidas pelos geradores.
Se o gerador fosse de corrente
contínua, não haveria condições de resolver este problema, pois, um elevador de voltagem, isto é, um
transformado e, não funciona com
corrente contínua. Por outro lado, se o gerador for de corrente alternada, será
relativamente fácil elevar a voltagem
produzida usando-se aquele aparelho, Além disso, devemos nos lembrar de que, ao
chegar nos centros de consumo, a alta voltagem deverá ser consumidor receber em
sua casa voltagens de calores tão elevados como aqueles da transmissão. Com a
escolha de corrente alternada, este problema também é facilmente resolvido com
um transformador, que passa agora a reduzir os valores da alta voltagem.
Esta facilidade de elevar ou
reduzir uma voltagem alternada é o fator preponderante que levou os engenheiros
a darem preferencia aos sistemas de produção, transmissão e distribuição d
energia elétrica por meio de corrente alternada.
A
UTILIDADE DO TRANSFORMADOR NA TRANSMISSÃO DA ENERGIA ELETRICA
A distribuição de energia tem as
sucessivas transformações de voltagem que ocorrem deste a geração na usina até
sua utilização pelo consumidor.
Observe que logo
após a voltagem alternada ser produzida em um gerador ( cerca de 10 000 V), o
valor é elevado ( para 300 000 V, por exemplo) por meio de transformadores
existentes na subestação próxima à usina. Com esta alta voltagem, a energia elétrica
é transportada a longas distancias até
chegar no centro consumidor ( uma cidade, por exemplo) , nas proximidades do qual
se localiza um outra subestação. Neste local, os transformadores reduzem a
voltagem para valores ( cerca de 13 000 V) com os quais ela é distribuída aos
consumidores industrias e pelas ruas da cidade. Finalmente, nas proximidades
das resistências existem transformadores ( Nos postes da rua) que reduzem ainda
mais a voltagem ( para 110 V ou 220 V), de modo que ela possa ser utilizada,
sem risco, pelo consumidor residencial.
VOLTAGEM DE PICO E VOLTAGEM EFICAZ
Portanto,
a voltagem que recebemos em nossas residências, proveniente do transformador de
rua, é uma voltagem alternada, isto é, o seu sentido é invertido
periodicamente. Como já dissemos, esta inversões de sentido são muito rápida,
pois a sua frequência é de 60 Hertz isto
é, a voltagem muda de sentido 120 vezes por segundo.
Em um
gráfico pode-se mostrar que a voltagem
não é constante, como acontece com uma corrente contínua. O seu valor varia rapidamente:
passa por um valor máximo, decresce, chega a zero, inverte de sentido, atinge
um valor igual ao valor máximo, porém em sentido contrário , torna a se anular
e assim sucessivamente.
O valor
máximo atingido pela voltagem alternada é denominado valor de pico. Entretanto,
quando fornecemos o valor de uma voltagem alternada, estamos normalmente nos
referindo não á voltagem de pico, mas
a uma quantidade de denominada valor
eficaz da voltagem, Este valor eficaz seria o valor de uma voltagem
constante (continua) que dissipasse, durante o tempo de um período, em uma resistência
R , a mesma energia térmica que é dissipa em R pela voltagem alternada, durante
o mesmo o intervalo de tempo. Pode-se mostrar que entre a voltagem eficaz e a
voltagem de pico existe a seguinte relação.
V ( eficaz ) = TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÈTRICA
USINA GERADORA DE ENERGIA ELETRICA
Sabemos que a energia elétrica utilizada
em nossas casas, nas indústrias etc. ,chega até nós por meio de uma corrente
alternada. Essa corrente é produzida nas grandes centrais elétricas por
geradores que funcionam de maneira semelhante.
Estes geradores nada mais são do
que dispositivos que transformam uma forma de qualquer de energia em energia elétrica.
Em um usina hidrelétrica por
exemplo a energia mecânica da
queda-d´água é aproveitada para colocar o gerador em rotação e , portanto,
nesta usina temos a transformação de energia mecânica em energia elétrica. Nas
usinas termoelétricas, o gerador é acionado pelo vapor d´água que sai de uma
caldeira aquecida. Para aquecer esta
caldeira, utiliza-se o calor produzido na combustão de óleo ou carvão e,
assim , nesta usina, termos a transformação de energia térmica em energia
elétrica, as usinas nucleares funcionam da mesma maneira que uma usina termoelétrica,
com a usina diferença de que o calor utilizado para produzir o vapor que aciona
o gerador é obtido por meio de reações nucleares que se desenvolvem em um
reator atômico . Portanto, nestas usinas, temos a transformação de energia
nuclear em energia elétrica.
POR QUE A TRANSMISSÃO DA ENERGIA ELETRIA É FEITA COM ALTA VOLTAGEM
Qualquer que seja o tipo de usina
escolhido produção de energia elétrica, em qualquer parte do mundo, ela será
sempre construída para gerar corrente alternada. Procuraremos mostrar, a
seguir, o motivo desta escolha, isto é, por que não se usa a corrente continua
para distribuir a energia elétrica produzida nas grandes usinas de qualquer
país.
O motivo preponderante desta
escolha esta relacionada com as perdas de energia, por efeito Joule, que
ocorrem nos fios que transportam a corrente elétrica a longas distancias. Para
analisar este fato, na qual um gerador produz corrente elétrica, u é transformada
pelo fios, para ser utilizada na rede elétrica de um residência. Sendo VAB a voltagem entre os pólos do gerador e i a corrente entre nos fios, a potencia
fornecia pelo gerador é P1 = iVAB.
Mas, sendo r a resistência total dos fios transportadores , a potencia
desenvolvida nestes fios sob a forma de calor ( efeito Joule) será P2
= r i2 .Assim, a potencia P,
que é recebida na residência, será
P = P1- P2 OU
P = iVAB – r i2
É evidente que a perda por efeito
Joule nos fios (P2 = r i2)
deve ser a menor possível, Para isso,
deveríamos procurar diminuir os valor de r
e de i. O valor de r só pode ser diminuído se for aumentada
a área da secção reta dos fios, isto é
usando-se fios mais grossos. Entretanto, existe um limite para este
procedimento, pois cabos muito grosso, além de terem custo elevado tronariam a
rede de transmissão extremamente pesada. Assim
solução mais adequada é procurar reduzir a valor da corrente i a ser transmitida, Como a potencia P1 = iVAB , fornecida
pelo gerador não pode sofrer alteração,
se o valor de i for reduzido o valor
da corrente i a ser transmitida. Como
a potencia P1 = iVAB,
fornecida pelo gerado, não pode sofre alteração, se o valor de i for reduzida, teremos de aumentar o
valor de VAB de ,modo a
manter inalterado o valor desta potencia, Concluirmos assim quem para reduzir
as perdas por aquecimento nos fios transportados e alta voltagem.
Esta é exatamente a solução adotada
pelo engenheiros eletricistas ao projetarem as linhas de transmissão. O valor
da alta voltagem em cada caso depende da potencia a ser transmitida e da
distancia entre a usina e a usina e o local de consumo. Assim, são usadas
voltagens de 100 000 V, 250 000 V, 480 000 V etc. e, atualmente, já são
projetadas transmissões com até 1 000 000 V, Não é possível, entretanto, elevar
indefinidamente o valor destas altas voltagens, porque acima de certos valores
o ar em volta do fio torna-se condutor, permitindo o escoamento de
eletricidade, o que constituiria outra forma de perda de potencia.
A
VOLTAGEM ALTERNADA PODE SER FACILMENTE ELEVADA OU REDUZIDA
As
altas voltagens necessárias para a transmissão de energia elétrica não podem
ser fornecidas diretamente por um gerador, seja de corrente alternada, seja de corrente contínua.
De fato, os maiores geradores das grandes usinas fornecem voltagem em torno de
10 000 V. Então, torne-se necessário, para a transmissão, elevar
consideravelmente os valores das voltagens fornecidas pelos geradores.
Se o gerador fosse de corrente
contínua, não haveria condições de resolver este problema, pois, um elevador de voltagem, isto é, um
transformado e, não funciona com
corrente contínua. Por outro lado, se o gerador for de corrente alternada, será
relativamente fácil elevar a voltagem
produzida usando-se aquele aparelho, Além disso, devemos nos lembrar de que, ao
chegar nos centros de consumo, a alta voltagem deverá ser consumidor receber em
sua casa voltagens de calores tão elevados como aqueles da transmissão. Com a
escolha de corrente alternada, este problema também é facilmente resolvido com
um transformador, que passa agora a reduzir os valores da alta voltagem.
Esta facilidade de elevar ou
reduzir uma voltagem alternada é o fator preponderante que levou os engenheiros
a darem preferencia aos sistemas de produção, transmissão e distribuição d
energia elétrica por meio de corrente alternada.
A
UTILIDADE DO TRANSFORMADOR NA TRANSMISSÃO DA ENERGIA ELETRICA
A distribuição de energia tem as
sucessivas transformações de voltagem que ocorrem deste a geração na usina até
sua utilização pelo consumidor.
Observe que logo
após a voltagem alternada ser produzida em um gerador ( cerca de 10 000 V), o
valor é elevado ( para 300 000 V, por exemplo) por meio de transformadores
existentes na subestação próxima à usina. Com esta alta voltagem, a energia elétrica
é transportada a longas distancias até
chegar no centro consumidor ( uma cidade, por exemplo) , nas proximidades do qual
se localiza um outra subestação. Neste local, os transformadores reduzem a
voltagem para valores ( cerca de 13 000 V) com os quais ela é distribuída aos
consumidores industrias e pelas ruas da cidade. Finalmente, nas proximidades
das resistências existem transformadores ( Nos postes da rua) que reduzem ainda
mais a voltagem ( para 110 V ou 220 V), de modo que ela possa ser utilizada,
sem risco, pelo consumidor residencial.
VOLTAGEM DE PICO E VOLTAGEM EFICAZ
Portanto,
a voltagem que recebemos em nossas residências, proveniente do transformador de
rua, é uma voltagem alternada, isto é, o seu sentido é invertido
periodicamente. Como já dissemos, esta inversões de sentido são muito rápida,
pois a sua frequência é de 60 Hertz isto
é, a voltagem muda de sentido 120 vezes por segundo.
Em um
gráfico pode-se mostrar que a voltagem
não é constante, como acontece com uma corrente contínua. O seu valor varia rapidamente:
passa por um valor máximo, decresce, chega a zero, inverte de sentido, atinge
um valor igual ao valor máximo, porém em sentido contrário , torna a se anular
e assim sucessivamente.
O valor
máximo atingido pela voltagem alternada é denominado valor de pico. Entretanto,
quando fornecemos o valor de uma voltagem alternada, estamos normalmente nos
referindo não á voltagem de pico, mas
a uma quantidade de denominada valor
eficaz da voltagem, Este valor eficaz seria o valor de uma voltagem
constante (continua) que dissipasse, durante o tempo de um período, em uma resistência
R , a mesma energia térmica que é dissipa em R pela voltagem alternada, durante
o mesmo o intervalo de tempo. Pode-se mostrar que entre a voltagem eficaz e a
voltagem de pico existe a seguinte relação.
V ( eficaz ) = V (depois)/ √2
Então,
para o caso, o valor da voltagem eficaz é V(
eficaz) = 154/√2 = 154/1,4
ou V( eficaz) = 110V.
Portanto, a
representação exatamente a voltagem nas tomadas elétricas das resistências em
um grande número de cidades, nas quais o valor eficaz é 110 V e o valor de pico é 154 V.
O FIO NEUTRO E Os FIOS DE FASE
Como
usualmente a voltagem obtida no transformador de rua é transferida para uma residência,
Isto é feito por meio de três fios: um deles, denominado fio e neutro, sai do ponto
central do secundário do transformador que esta ligado à Terra; outros dois são denominados fios de fase e saem dos pontos extremos deste secundários.
Entre cada fase e o neutro
existe uma voltagem eficaz de 110 V,
Assim temos V =110 V e V = 110 V. Entre as duas fase há uma voltagem eficaz
de 220 V. Entre m na residência , é possível instalar tomadas de 110 V ( usando-se
uma fase e um neutro) e tomada de 220 V ( usando-se as duas fases).
Em algumas instalações
elétricas, entretanto, a resistência é ligada ai transformador de rua apenas
por uma das fases e pelo neutro, É claro que nestas residências só poderão ser instaladas
tomadas 110 V.
LINHAS DE TRANSMISSÃO COM CORRENTE
CONTÍNUA
Nos
últimos tempos, têm surgido algumas novidades relacionadas com a transmissão de
energia elétrica as longas distancia. Os engenheiros e técnicas têm constado
que, para transmissões a distancias superiores a cerca de 500 km, a corrente contínua
mostra-se mais vantajosa do que a corrente alternada Isto ocorre principalmente
pelos motivos que analisaremos a seguir.
Sabe-se que
o método mais adequado para transmitir corrente alternada é o sistema denominado
trefásico, que utiliza três cabos
ligando os dois pontos de transmissão ( observe o sistema de alta vantagem nos
postes de rua, que é exatamente este).Por outro lado, um sistema de transmissão
por corrente contínua necessita de apenas dois cabos. Portanto , o custo dos
cabos de uma linha de transmissão com corrente contínua seria apenas 2/3
daquele que se tem em um linha de corrente alternada. Além disso, pode-se
mostrar que, para se obter a mesma perda por efeito Joule , os cabos em
corrente alternada teriam que ser mais grossos do que em corrente continua. Este
fato acarretaria um custo ainda menor da linha com corrente contínua.
Entretanto,
apenas destas vantagens, a corrente contínua apresenta alguns inconvenientes,
pois sua voltagens não pode ser transformada facilmente como já sabemos. Assim,
para transmissão em corrente contínua, os geradores devem ainda ser de voltagem
alternada, e só depois que esta voltagem é aumentada por meio dos
transformadores é que ela é retificada para ser transmitida. Ao chegar ao local
de consumo, a corrente contínua deve ser transformada novamente em corrente
alternada para sua voltagem possa ser reduzida antes de ser distribuída. È claro
que todas estas operações implicam custos,
de modo que apenas para transmissão a longas distancias as economias feitas com
os cabos poderão compensar estes custos . Em países de grandes dimensões, como
a Rússia, os Estado Unidos e o Brasil, essas condições são fácies de ocorrer e
por isso mesmo, o sistema de transmissão com corrente contínua já se encontra
em implantação nestes países.
Fonte: Luiz, Antônio Máximo Ribeiro da, Beatriz Alvarenga Álvares,
Física vol 3- São Paulo;Scpione,2006
(depois)/ √2
Então,
para o caso, o valor da voltagem eficaz é V(
eficaz) = 154/√2 = 154/1,4
ou V( eficaz) = 110V.
Portanto, a
representação exatamente a voltagem nas tomadas elétricas das resistências em
um grande número de cidades, nas quais o valor eficaz é 110 V e o valor de pico é 154 V.
O FIO NEUTRO E OS FIOS DE FASE
Como
usualmente a voltagem obtida no transformador de rua é transferida para uma residência,
Isto é feito por meio de três fios: um deles, denominado fio e neutro, sai do ponto
central do secundário do transformador que esta ligado à Terra; outros dois são denominados fios de fase e saem dos pontos extremos deste secundários.
Entre cada fase e o neutro
existe uma voltagem eficaz de 110 V,
Assim temos V =110 V e V = 110 V. Entre as duas fase há uma voltagem eficaz
de 220 V. Entre m na residência , é possível instalar tomadas de 110 V ( usando-se
uma fase e um neutro) e tomada de 220 V ( usando-se as duas fases).
Em algumas instalações
elétricas, entretanto, a resistência é ligada ai transformador de rua apenas
por uma das fases e pelo neutro, É claro que nestas residências só poderão ser instaladas
tomadas 110 V.
LINHAS DE TRANSMISSÃO COM CORRENTE
CONTÍNUA
Nos
últimos tempos, têm surgido algumas novidades relacionadas com a transmissão de
energia elétrica as longas distancia. Os engenheiros e técnicas têm constado
que, para transmissões a distancias superiores a cerca de 500 km, a corrente contínua
mostra-se mais vantajosa do que a corrente alternada Isto ocorre principalmente
pelos motivos que analisaremos a seguir.
Sabe-se que
o método mais adequado para transmitir corrente alternada é o sistema denominado
trefásico, que utiliza três cabos
ligando os dois pontos de transmissão ( observe o sistema de alta vantagem nos
postes de rua, que é exatamente este).Por outro lado, um sistema de transmissão
por corrente contínua necessita de apenas dois cabos. Portanto , o custo dos
cabos de uma linha de transmissão com corrente contínua seria apenas 2/3
daquele que se tem em um linha de corrente alternada. Além disso, pode-se
mostrar que, para se obter a mesma perda por efeito Joule , os cabos em
corrente alternada teriam que ser mais grossos do que em corrente continua. Este
fato acarretaria um custo ainda menor da linha com corrente contínua.
Entretanto,
apenas destas vantagens, a corrente contínua apresenta alguns inconvenientes,
pois sua voltagens não pode ser transformada facilmente como já sabemos. Assim,
para transmissão em corrente contínua, os geradores devem ainda ser de voltagem
alternada, e só depois que esta voltagem é aumentada por meio dos
transformadores é que ela é retificada para ser transmitida. Ao chegar ao local
de consumo, a corrente contínua deve ser transformada novamente em corrente
alternada para sua voltagem possa ser reduzida antes de ser distribuída. È claro
que todas estas operações implicam custos,
de modo que apenas para transmissão a longas distancias as economias feitas com
os cabos poderão compensar estes custos . Em países de grandes dimensões, como
a Rússia, os Estado Unidos e o Brasil, essas condições são fácies de ocorrer e
por isso mesmo, o sistema de transmissão com corrente contínua já se encontra
em implantação nestes países.
Fonte: Luiz, Antônio Máximo Ribeiro da, Beatriz Alvarenga Álvares,
Física vol 3- São Paulo;Scpione,2006